Onde estão as galochas?

Atira-se uma moedinha e pede-se um desejo. Onde estão as galochas? Acho que é preciso ir à pesca das ditas porque elas não vêm sozinhas até nós. Podemos desejar muitas coisas, mas só depois de calçarmos as galochas e molharmos os pés é que as alcançamos.

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Google+ A nova arma da Google

A 28 de Junho deste ano a Google lançou a rede social que pretende fazer frente ao tão mediático Facebook. Infelizmente o número de convites distribuídos e os acessos atribuídos foram demasiado limitados para termos sequer um vislumbre do que lá vem. Google+ depressa excedeu a sua capacidade de utilizadores e a possibilidade de registo nesta nova rede social depressa acabou.

Uma espécie de pré-registo encontra-se em funcionamento aqui, mas na prática o máximo que podemos fazer é ler sobre a nova plataforma e aproveitar a visita guiada. read more

Ler e escrever em Português, ou noutra língua?

Ler é um prazer, uma diversão e um escape. Ler as versões originais, acrescenta-lhe a especiaria que lhe dá mais sabor. A versão original de um livro, filme, peça de teatro, música, contém em si mesma algo que nunca poderá ser reproduzido numa tradução.

70% dos livros que leio são traduções de obras de autores ingleses/americanos. Destes 70% mais de metade são mesmo na versão original. Mas como dizia o meu pai, “tudo na vida tem 50% de coisas boas e 50% de coisas más”, o que significa que por um lado aprofundo os meus conhecimentos de Inglês, mas por outro danifico o meu Português. read more

As luzes no meu caminho

Por vezes, e por mais que tente mudar o destino, o meu caminho parece ser sempre assim: uma recta, em direcção a algo inescapável e assustador… Ao longe, a escuridão. Em intervalos regulares, as pequenas brechas de luz que nos iluminam em cada dia da nossa vida. Obrigada às luzes que perfuram a escuridão diária.

Deixem aqui os vossos comentários ou enviem e-mail para: [email protected] read more

A felicidade de uma criança

A criança arregalou os olhos, num misto de deslumbramento e incredulidade. Aquilo tudo era para ele? Nunca imaginara que a felicidade fosse assim, redonda, vermelha e… doce. Mas aquele gesto vindo dum homem tão rude, um desinteressado, um estranho, se não contasse com as inúmeras vezes que se cruzaram com ele nas escadas ou na frente do prédio onde vivia, acrescia ao espanto que ele sentia.

Nunca na vida provara um rebuçado, nunca houvera dinheiro extra para rebuçados. Aliás, nunca havia nada extra, e normalmente o dinheiro que havia não chegava para o essencial, quanto mais para o rebuçado extra. Pelo menos era o que ouvia da sua avó. read more

Mostrem-me onde fica o Off

Eu não sei desligar o botão. E eu sei que não o sei desligar, o que torna as coisas ainda mais complicadas. Aquele botãozito pequenito que corta a corrente quando o quadro eléctrico está prestes a incendiar-se. Sabem qual é?

A atenção dividida é uma prerrogativa que nos assiste, que faz com que a maioria das mulheres desempenhem várias tarefas ao mesmo tempo. Faz com que nos sobrecarreguemos de actividades. (Acumular actos confunde o Corpo.) read more

Sometimes we put up walls…

O decadente consolo de um abraço, naqueles dias em que nada parece suplantar a dor. Um encosto para a Alma, nas horas em que a única vontade é abandoná-la e voar. A certeza omnipresente de que estarás lá se for preciso, mesmo que não estejas presente. As diferenças relegadas para o “não importa”, desde que compreendas.

Para aqueles que nos acompanham pela vida fora, a quem pouparíamos a dor se tal estivesse ao nosso alcance. Que nos consolam, às vezes sem o saber. A quem consolamos, desejando fazer mais, ou sermos mais eficazes no apoio que damos. Que sentimos perto, quando longe estão. Que tentamos compreender a todo o custo, e mesmo não o conseguindo, que aceitamos sem reservas. read more