“Mentimos sempre a nós próprios. “
Esta é a primeira frase deste grande livro, ‘A lista dos meus desejos’ de Grégoire Delacourt.
Recordam-se daquela coisa com as primeiras frases? Esta foi um ‘”Apanhei-te!”
“Mentimos sempre a nós próprios. “
Esta é a primeira frase deste grande livro, ‘A lista dos meus desejos’ de Grégoire Delacourt.
Recordam-se daquela coisa com as primeiras frases? Esta foi um ‘”Apanhei-te!”
Alguma vez compraram um livro apenas porque leram a primeira frase? E essa primeira frase despertou em ti algo que te cativou e que não permitiu que voltasses a pousar o dito na prateleira?
Eu já. E, é curioso porque, lembro-me da primeira frase… não me recordo do livro. Vou ali à estante, à pesca. Já volto…
Ao longo dos tempos a figura de Fernando Pessoa tornou-se uma imagem de marca tão reconhecível como os seus mais famosos escritos.
Não há muito, essa mesma imagem serviu de inspiração para um dos meus contos (que, infelizmente, não viu a luz do dia por motivos que me são desconhecidos).
Carlo Petrini convida Luis Sepúlveda a escrever sobre a felicidade. O sociólogo italiano que fundou o movimento Slow Food (sobre o qual podem ler mais aqui…) numa conversa animada com Luís Sepúlveda, o mais conhecido escritor chileno, teria sempre algo de interessante.
Mais, quando partem de uma premissa em comum: a necessidade de abrandar o ritmo, ou o conceito de equilíbrio, ou… o caracol. Este é o princípio de “Uma ideia de felicidade”.
Enchemos o tempo de coisas. Coleccionamos peças, intangíveis ou sentimentos. Enchemos estantes reais e metafísicas de coisas que já não nos servem, excepto pelos resíduos que nos deixam. Pelas influências que tardam em partir. Cenas cuja energia não nos larga.
Enchemos o tempo de coisas e chamamos-lhe inspiração. Tiramos ilações. Regamos a vida delas. Enchemos prateleiras e salas de prateleiras de coisas que já não nos servem. De cenas que já nos serviram. De roupas velhas que já vestimos e que, mesmo estando em condições para andar em público, já não são quem nós somos. Já não nos fazem sentir apresentáveis quando temos de as usar.
Ernest Hemingway tinha uma grande estima por gatos. Em 1945 chegou a ter 23 na sua casa.
Em vida foi acompanhado por estes animais e por um em particular Snowball (e a prole deste). A sua casa, em Key West, foi e continua a ser, um lar para a descendência de Snowball.
Seguindo aquela máxima “Escreve sobre o que sabes…”, e dando uso àquela parte que diz “… sabe mais”, nas minhas leituras deste mês incluí uma revista especializada em Marketing.
A ‘Marketeer’ fala um pouco sobre o estado das marcas em Portugal, sobre estudos de mercado efectuados aos consumidores, sobre eventos de sucesso e empresas em mudança, novas formas de fazer negócios e novidades em vários sectores de actividade da venda a retalho. Alguns artigos deixaram-me curiosa, outros ajudaram-me a encaixar ideias e, outros ainda, saltaram do seu domínio e entraram num cruzamento interdisciplinar.