Palavras, “Os Instrumentos Mortais”

Estes descobri há duas semanas atrás. Os três primeiros duraram meia dúzia de dias nas minhas mãos, o quarto ainda estou a ler. Dentro do género literário em que se inserem, fantasia urbana para jovens adultos, acho que estão muito bem escritos. Especialmente porque preferi ler o original do que esperar pelas traduções portuguesas que, para ser franca, costumam deixar a desejar.

Cassandra Clare criou um mundo para além do nosso mundo. Usou um conceito, que é certo que não é novo, mas que é bastante bem explorado, em que aquilo que os nossos olhos vêem não é a realidade do que está a acontecer.

A isto junta uma história de amor, entre duas personagens de personalidades fortes, e uma série de conflitos, interesses e outros tipos de amor, não romântico. O amor parental, o amor fraternal e o amor pelos amigos são tão importantes quanto o amor romântico.

Aos adeptos do género, aconselho. Aos outros nem por isso… Como dizia o outro “o gosto é como o traseiro, cada um tem o seu.”

Um pequenino à parte: Hei! Isto de traduzir e publicar géneros que estão em voga, não significa que façam o trabalho de qualquer maneira. Se o género não vos agrada, por favor não o traduzam. Eu sei que a vida de um tradutor não é fácil, mas a forma como algumas obras chegam ao mercado é deprimente. Um escritor imprime alma nos seus escritos. Um tradutor deveria fazê-lo também. (Notem que aqui não sei se é o caso, não li a versão portuguesa. E acreditem que quando gosto, compro ambas as versões para poder comparar. Há que incentivar o mercado livreiro.)

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