A Pequena (*cringe) Sereia

little mermaid

Olá a todos. Sejam bem-vindos a esta [pausa de domingo].

Não vou escrever um artigo inteiro sobre quantas formas é possível estragar um Clássico da Disney. Não vou. Não quero. Não, não, não.

E, este artigo não é sobre isso… no entanto, estou um bocado chocada com o seguinte:

Ontem, fomos ver o filme ‘A Pequena Sereia‘, que estreou no dia 25 deste mês.

Primeiro, admito que fiz uma má escolha com a versão 2D, em Português. Admito, escolhi mal. Devia ter apostado na versão 3D.

O mar merecia-o.

Era de esperar que a parte gráfica deste filme fosse um chamamento deslumbrante. Como escolhi a versão normal, foi só o chamamento, sem qualquer deslumbre possível. Aliás, até parecia que a qualidade era menos do que o normal HD! O que não é verdade, mas continua a ser o que parece.

Segundo, admito que pulei para a versão portuguesa para facilitar que a miúda compreendesse tudo o que era dito… apesar de saber que, ela é bastante autónoma na compreensão da língua Inglesa e não precisa de versões em Português, há já vários anos.

Erros meus!

Assim, juntei à falta de qualidade de imagem, uma versão manhosa das músicas originais do filme. Estragaram o ‘Under the Sea’ 😭 , assim como a música do Príncipe Eric.

No ‘Under the Sea’ cantado (como brincamos aqui em casa a cada menção ao Mar) não se percebiam as palavras, enrolava a língua e era apenas… mau.

A primeira música cantada pelo Príncipe Eric é uma ode à escassa capacidade vocal. Mau. Muito mau.

Não querendo apontar o dedo a ninguém, mas não era melhor fazerem audições para cantores de facto, pessoas com capacidade vocal à altura?… só uma ideia. 

Como não vi a versão original, não posso pronunciar-me sobre os actores dessa versão… e, no entanto, não estragaram o ‘Under the Sea’.

No website da Wiki Dobragens Portuguesas encontram a ficha técnica deste filme.

Saliento, no entanto, que adorei a interpretação musical da personagem Ariel de Anabela Pires. Cantar é isto!

Sou sincera, saímos a meio do filme.

Já não aguentávamos mais. Nem ela, que se queixou de estar aborrecida a trinta minutos do filme começar, nem eu, que estava irritada com tudo o que podia ter sido melhor e que era, francamente, mau.

Tinha revisitado a versão de 2008 há uns meses atrás.

A qualidade de imagem era quase nula, com mais grão do que na praia. Era animação, o que não é bem a minha cena. A história tinha aqueles momentos que parecem fantasia e pouco consubstanciados de realidade. E, no entanto, voltei a gostar do filme.

Aliás, foi isto que me fez querer ir ver esta versão de 2023.

Mas, não consigo compreender o que aconteceu. Tinham tudo, e mais houvesse, para fazerem um filme tecnicamente desafiante e, no entanto… a história custa a arrancar. Os diálogos são forçados. Procuram consubstanciar argumentos (e desconfio que foi por isso que enfiaram muito mais naquele início do que existia na outra versão) mas depois é “Odeio, porque sim”…

Nem quero imaginar a outra hora de filme. Ariel e Eric devem ter passado os restantes 60 minutos  a correr para se apaixonarem, e afastarem, e voltarem a reunir… ou não. Não vi o fim, não sei como termina (há vários finais para esta história).

Talvez daqui a uns meses me apeteça descobrir o final desta versão.

Por hoje, estou só muito desanimada com escolhas feitas. Minhas e não só.

Entretanto, e como é suposto esta [pausa de domingo] ser algo descontraído, divertido e positivo, sugiro que revisitem um filme favorito de infância. Em, especial, se já não regressam a ele há muito tempo.

É curioso perceber como o tempo, e as vivências, nos alteram as percepções sobre as histórias.

Desejo-vos uma excelente [pausa de domingo]

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