Ando à procura,
Mas não sei bem do quê.
Ando à procura,
De algo que não se vê.
Procuro alguma coisa,
Que esqueci,
Talvez… não sei,
Talvez… eu a perdi.
Ando à procura,
Hoje disto, amanhã daquilo.
Ando à procura,
De algo a que não resisto.
Procuro um sentimento,
De poder, de satisfação.
Talvez procure…
Sucesso? ou perdição?
Ando à procura,
E assim vou continuar,
Pois o que procuro,
Para mim, não existe,
O que procuro é… ar.
Ando à procura…
Do quê?
A primeira ‘regra’ vai um pouco contra o que o diálogo é, em essência. O que não quer dizer que a regra esteja errada, muito pelo contrário, mas o “mostrar, não contar” aplica-se somente fora dos diálogos, como disseste e bem, na reacção das personagens, nos seus gesto e nos seus silêncios.
Uma outra ‘regra’ que acho preciosa nos diálogos é o não usar conversas clichés, que vemos repetidos em filmes, livros e não sei mais em quantas situações. O tipo de diálogos que nos faz revirar olhos.
As restantes funções estão bastante bem apontadas.
Sem dúvida que falta aqui a regra de não usar clichés, ou as “frases feitas”. Obrigada Ana, mais um apontamento a incluir… Quanto à primeira ‘regra’ o que eu queria dizer era que o próprio diálogo serve para Mostrar. Ele corta o ritmo demasiado narrativo e é em si mesmo uma forma de mostrar. Mesmo durante o diálogo pode-se mostrar e não contar, por exemplo: a personagem repete várias vezes algo como “Vais contar-lhe o que aconteceu?”, pode indicar que, revelar algo a outra pessoa, o deixa nervoso ou contrariado. Era neste sentido 😉
Entendo o que queres dizer e concordo.