
Em resposta a algumas perguntas, e cenas, recorrentes:
Ora, se o desejo é publicar, porque não publicas?
Não precisas de autorização alheia. Precisas, apenas, de vontade própria e muito trabalho (dou uma ajudinha com os artigos desta lista).
Em resposta a algumas perguntas, e cenas, recorrentes:
Não precisas de autorização alheia. Precisas, apenas, de vontade própria e muito trabalho (dou uma ajudinha com os artigos desta lista).
Não é a primeira vez que escrevo sobre o meu percurso na blogosfera, como podem ler aqui, mas é a primeira vez que festejo o Aniversário deste cantinho virtual.
9 anos de dedicação a esta coisa de escrever, e publicar, artigos.
Bastam ‘Cem Poemas Para Salvar a Nossa Vida’? É só isso que é preciso? Já podiam ter dito… teria lido o livro mais cedo.
Não tenho por hábito fazer artigos de opinião sobre compilações de poesia… salvo raras excepções. Isto porque, antologias reúnem vários poemas, poetas e estilos, o que faz com que a opinião global da obra acabe por prejudicar uns (aqueles cujos poemas mais me tocaram) e beneficiar outros (os que não me disseram nada). Não gosto de opinar sobre este e aquele, cujos poemas merecem menção, e depois evitar aqueloutro. Mas ‘Cem Poemas Para Salvar a Nossa Vida’ é uma das excepções.
Recordo-me dos primeiros contactos com a poesia de Florbela Espanca. Tenho presente que senti uma dualidade estranha entre o que lia (e o que significava para mim) e aquilo que os outros (professores e colegas) diziam sobre os seus poemas.
Defeito ou feitio, sempre tive a acesa necessidade de fazer sentido daquilo que lia, de interpretar a poesia com base naquilo que me transmitia, dando atenção moderada às interpretações dos outros. Como não será de estranhar, isto nem sempre corria lá muito bem… particularmente na escola. Mas, sempre me esforcei por encontrar aquilo que mais me dizia, a mensagem que ressoava na minha consciência.
Sei que já anunciei no meu cantinho dedicado à poesia (ver aqui…) mas não posso deixar de partilhar este evento aqui no blogue.
É com muito prazer que anuncio que o 5.º volume da Antologia de Poesia Contemporânea ‘Entre o Sono e o Sonho’ da Chiado Editora contará com um dos meus poemas. Não vou divulgar o nome do dito, apesar deste ser inédito e não publicado em nenhuma plataforma até à data, mas quero deixar aqui a minha satisfação com a concretização de mais este sonho…. e o friozinho na barriga associado ao facto.
Este é o último artigo da série ‘Adeus 2013!!!’ e o primeiro de ‘Olá 2014!!!’. As últimas semanas, e a necessidade de resumir o que andei a fazer nos últimos 12 meses, deixaram-me com a cabeça às voltas. Entre o que estipulei fazer e o que fiz na realidade não posso dizer que tenha havido grande discrepância. Mas, e há sempre um ‘mas’, percebi que os resultados não foram os esperados.
É certo que não posso definir objectivos que não derivem dos meus esforços pessoais. É impossível determinar que resultados irei obter quando estes não dependem de mim em exclusivo. Contudo, algures pelo caminho, perdi a visão do alvo. (ou será que alguma vez o vi de todo?!) Não saber o que queremos fazer, onde queremos chegar, qual é o alvo, é o princípio para não chegar a lado nenhum. O nosso maior obstáculo (ou incentivo) é essa incerteza. Podemos não saber como lá chegar, ou se lá chegaremos, mas não podemos desconhecer o que queremos.
Cerca de 750 pessoas, um salão cheio na penumbra dum céu estrelado, composto por milhares de minúsculas luzes. Pessoas conhecidas e desconhecidas, em cima do palco ou na plateia, numa celebração com a presença de duas raízes da cultura portuguesa, a poesia e o fado.
O auditório vibrava com as palavras de Fernando Pessoa e Florbela Espanca. Se a magnitude do evento, a beleza do salão, ou a imponência da ocasião não nos arrancasse um arrepio na espinha, ouvir ‘Amar’ de Florbela Espanca e ‘Aniversário’ de Fernando Pessoa (Álvaro de Campos) decerto o provocariam.