Dou início a uma nova história,
Aqui vive a sua glória
No vazio desta página.
Penso em inventar memórias,
Viver como se de provisório
O dia se tratasse.
Olho para umas novas linhas,
Traçando as “mezinhas”
Dum novo enredo.
Espanto!
Nada sai, história vazia
Tudo é cedo.
Olho para a minha fábula,
Penso como ela acaba
E descubro que não sei…
Tento encarreirar palavras
Com sentido e sábias,
Para descrever o que lá deixei.
E então, olho para a minha história,
Penso que ficou simplória,
E nada do que sonhei.