Só uma luz, pode cumprir a sua função,
Só o ar pode passar…
Entre tudo o que foi ilusão,
Da vida que acaba por matar.
Um raio de sol, uma lágrima que cai,
Perguntas o óbvio que transparece,
Do nada que resta, do que lá vai.
Tudo o que é parece,
Todo o nada que sobressai,
Tudo o que é nada e que se esvai
Tudo se sente… tudo se tece… tudo cai.
E agora que a tempestade passou,
Fica o sentir mais perto.
Pensas que mentes e assim,
Levas um sentimento certo.
Agora que os dias findaram,
Nesta brisa que não é tua…
O ar que nos separa,
Fica perto, parte… Decide a Lua.
Feio o tempo de indecisão,
Acabaram os tempos inglórios.
Resta o que fica profundo, no coração,
Feios, só os tempos decisórios.
Traição… não o sinto!
Será algo repartido?
Entre o que é e o que não é.
Seguro no que terá sido…
Paixão… quem pode dizer?
Algo partido…
Entre o meu mundo de fé,
Seguro? Não! Partido.