“Para compreendermos a importância do Malleus é preciso termos uma visão ao menos mínima da história da mulher no interior da história humana em geral. (…)Todos, homens e mulheres, passam a ser, então, os próprios controladores de si mesmos a partir do mais íntimo de suas mentes. (…) Ainda neste fim de século outro fenômeno está acontecendo: na mesma jovem rompem-se dois tabus que causaram a morte das feiticeiras: a inserção no mundo público e a procura do prazer sem repressão. A mulher jovem hoje liberta-se porque o controle da sexualidade e a reclusão ao domínio privado formam também os dois pilares da opressão feminina. Assim, hoje as bruxas são legião no século XX. E são bruxas que não podem ser queimadas vivas, pois são elas que estão trazendo pela primeira vez na história do patriarcado, para o mundo masculino, os valores femininos. Esta reinserção do feminino na história, resgatando o prazer, a solidariedade, a não-competição, a união com a natureza, talvez seja a única chance que a nossa espécie tenha de continuar viva.”
ROSE MARIE MURARO – Malleus Maleficarum
Desta autora ainda o li a história que é prequela desta (The Warlord wants forever) e não posso dizer que gostei, mas também não desgostei. Na verdade fiquei curiosa por ler este livro, mas ainda não tive oportunidade. No entanto tenho dúvidas quanto a gostares mais da prequela, mas só saberás tentando. 🙂
Li-o logo no dia a seguir. Por acaso fiquei surpreendida, a prequela é melhor do que o segundo livro. Dentro do género gostei do universo em si, dos vários tipos de entidades sobrenaturais. Não posso dizer que fiquei deslumbrada mas acho que ainda vou ler o terceiro… só para tirar as dúvidas 🙂