Escrever um post requer conhecimentos diferentes de escrever um romance, um conto, ou mesmo um artigo num qualquer site de crítica literária, por exemplo. As ferramentas são diferentes, a linguagem é diferente, as ideias devem organizar-se de forma diferente e mesmo o aspecto do texto deve ser diferente.
Um romance conta uma história, seja ficção ou não ficção. Inclui personagens construídas com objectivos, inclui um enredo composto por um desafio, um conflito e a resolução do mesmo, alonga-se por vários capítulos necessários para a construção da história e o seu sucesso depende em muito da inteligência pessoal e emocional do autor.
Um conto demonstra um ponto de vista. Tem um limite de palavras, e regras de composição que definem a cadência do mesmo. A construção de uma “moral da história” é habitualmente o objectivo da história, e segue regras de construção definidas, não se prolongando por páginas sem fim, nem usando personagens sem que estas tenham um propósito fulcral no desenrolar da história.
Um artigo, como por exemplo uma crítica sobre um qualquer livro, segue as suas próprias regras. Escreve-se sobre o enredo, as personagens, o ritmo da história, e tudo o que isso nos fez sentir. Aqui debatem-se preferências pessoais e fundamenta-se a nossa opinião em critérios mais emocionais do que racionais.
Em qualquer um dos casos um artista, seja ele escritor ou qualquer outro, quer ver o seu trabalho reconhecido. Pois, nada daquilo que fazemos é para nós próprios, mas para os outros. E sem público a arte não tem propósito.
E na questão dos post e dos blogs e em toda esta rede de interacções virtuais, as regras são: Aparecer, interagir e partilhar. Sim, aplica-se a tudo o que se relaciona com a arte.
Para “Aparecer” é preciso criar conteúdo de valor, conhecer as regras básicas de funcionamento das páginas utilizadas (como WordPress ou Blogger), criar títulos chamativos e artigos de qualidade.
Para “Interagir” com os leitores é necessário facilitar o diálogo, incentivar os comentários e o fluir de ideias, sejam estas concordantes com as nossas ou não. Quem está por trás do ecrã é uma pessoa, e é a conversar que nos entendemos.
E se há pessoas e diálogo, há “Partilha”. E como falamos de computadores e de blogs, partilhar a informação através das inúmeras redes sociais é o caminho a seguir.
E com estes três passos criamos uma comunidade, partilhamos ideias, educamo-nos e criamos valor.
E tu? Já partilhaste alguma coisa hoje?
Deixem aqui os vossos comentários ou enviem e-mail para: [email protected]