John Le Carré: De génio e de louco…

John Le Carré é escritor, é britânico, é mundialmente conhecido e rejeitou a nomeação para o Man Booker International. Mas hei! Prémios? Concursos? Essa coisa em que somos nomeados, onde o nosso trabalho é escrutinado, criticado ou agraciado, e no fim podemos sentir-nos os maiores (ou os piores) do mundo? Isso é que não!

O senhor lá terá os seus motivos, e até consigo conceber alguns bem válidos e, se supus correctamente, alguns serão extremamente louváveis. E aqui sou eu a torcer pela bondade na natureza humana.

Mas o que seria dos escritores deste mundo se numa capa de um qualquer livro, crítica literária, artigo na imprensa escrita ou mesmo no blog do amigo das Conferências Anuais não pudessem mencionar “ah e tal, porque foi o best-seller author de… ou vencedor do Prémio xpto… ou distinguido com o título whatever pela sua carreira”? O que seria de toda essa publicidade tão valiosa? O que faria com que o leitor confiasse num livro só pela sua capa ou contracapa? John Le Carré, definitivamente não precisa disso. A sua bibliografia fala por si.

Circula na internet que, o autor de romances de espionagem (ex-funcionário do MI5 e MI6), com cinco adaptações para o cinema de filmes como “O Espião Que Veio do Frio” ou “A Casa da Rússia”, quer dar a oportunidade de vencer a autores menos consagrados. Verdade ou mentira? Não sei. Mas é certo que, ninguém recusa uma nomeação para um Man Booker Prize sem motivos válidos. Sejam eles de domínio público ou privado.

Na imagem o último livro de John Le Carré, “Our Kind of Traitor”. Só para não dizerem que tinham de pesquisar tudo e que ah e tal não tem legenda… O vigésimo segundo livro publicado. Impressionante, não?!

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