A Escolha das Palavras: Escolher as palavras adequadas pode ser uma tarefa agonizante. A auto-crítica e as expectativas que colocamos na ideia de como deve ser uma frase, podem arruinar por completo todo o esforço criativo. Assim como, a falta desses dois aspectos pode também fazê-lo.
Por vezes escrevemos algo que nasce de uma certa forma, e que por mais que façamos revisões e alteremos palavras e estruturas de frases, parece que nunca chegará ao nível que desejávamos. Isto aconteceu-me em “Percepção”, os primeiros capítulos surgiram em períodos conturbados, e parecia que o importante era escrever, e não ponderar nas melhores palavras a utilizar. Mil e quinhentas revisões depois, ainda sinto que as palavras não são as ideais, que podiam ter dado outro rumo às frases que compõem a história ou explicado melhor. Só os pretensiosos é que não têm dúvidas.
O Significado das Palavras: É importante que o significado seja perceptível. Comunicar é fazer com que os outros compreendam o significado do que queremos dizer. Logo, saber o que queremos dizer e escolher as palavras adequadas para que o significado seja entendível pelo receptor, é o objectivo de qualquer escritor.
A Importância das Palavras: A importância do uso da palavra certa é indiscutível. Pode mudar significados, pode ser a diferença entre passar uma imagem vívida ao leitor, e cativá-lo para dentro do mundo que é um livro. Ou pode deixá-lo em confusão e impedir a mensagem de passar.
O Contexto das Palavras: O uso das palavras na quantidade certa é um equilíbrio difícil de conseguir. Por vezes procura-se imprimir num texto demasiadas ideias, demasiados significados, o que pode ser contra-produtivo. As palavras certas, na quantidade certa, difícil huh?! É por isso que escrever é uma arte.
Soluções? Saber o que se quer dizer. Qual a mensagem que se quer passar. Ter um vocabulário que permita fazê-lo. E ser-se humilde o suficiente para que as palavras usadas sejam adequadas ao público para o qual se escreve. Portanto, ler, aprender, escrever e rever. Os pilares da boa comunicação.
O Poder das Palavras: Um bom exemplo do seu uso assertivo…
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Sara Farinha……………….
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Acho que tens razão em dizer que só os pretensiosos chegam a achar que o que fazem está para além de reprovação. Por mais que gostemos do resultado do que escrevemos, mais cedo ou mais tarde vem aquele sentimento de que podíamos ter feito melhor. “Se fosse hoje não fazia assim” é algo que penso muitas vezes ao reler o que escrevo. O que não quer dizer que o que escrevi esteja mau (por vezes está, mas nem sempre), simplesmente quer dizer que amadureci, aprendi e por isso a minha percepção se alterou.
Julgo que isso acontece com quase todos os artistas (amadores ou profissionais) e mesmo com os não-artistas.
O vídeo está brutal! Já o conhecia, mas sempre que o vejo sinto um aperto no coração. Realmente o poder das palavras é infinito.