Português – Língua falada por cerca de 200 milhões de almas, ocupa a sexta posição como língua nativa, oficialmente declarada em Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Macau.
Uma evolução do Latim vulgar, trazido pelos Romanos, com dois mil anos de existência na Península Ibérica, que calcorreou mundo aquando do período das Descobertas Portuguesas e subsequente estabelecimento de um Império Colonial.
Originou várias línguas crioulas, um pouco por todo o mundo, e foi língua franca no Sri Lanka durante três centenas de anos.
É a 5ª língua mais falada no mundo, e a 3ª no mundo ocidental, e a única com duas ortografias oficiais (Novo Acordo Ortográfico).
É a única língua onde “saudade” existe e é inequívoca no seu significado, devido às tradições marítimas lusitanas.
Muitos consideram o dia 10 de Junho, o dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, como o dia da Língua Oficial Portuguesa. Outros prestam homenagem à língua de Camões hoje, dia 5 de Maio (CPLP).
Qualquer dia deveria ser um bom dia para o uso adequado da nossa língua materna, e para celebrar aquilo que é assassinado com tanta frequência. Este dia deve servir para homenagear e promover a educação e a cultura linguística no nosso país.
Aqui fica a minha homenagem e o meu apelo à estima desta parte, tão importante, da nossa identidade cultural.
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Busque Amor novas artes, novo engenho
Pera matar-me, e novas esquivanças,
Que não pode tirar-me as esperanças,
Que mal me tirará o que eu não tenho.
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Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes nem mudanças,
Andando em bravo mar, perdido o lenho.
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Mas, enquanto não pode haver desgosto
Onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê.
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Que dias há que na alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como e dói não sei porquê.
Luis de Camões
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