O decadente consolo de um abraço, naqueles dias em que nada parece suplantar a dor. Um encosto para a Alma, nas horas em que a única vontade é abandoná-la e voar. A certeza omnipresente de que estarás lá se for preciso, mesmo que não estejas presente. As diferenças relegadas para o “não importa”, desde que compreendas.
Para aqueles que nos acompanham pela vida fora, a quem pouparíamos a dor se tal estivesse ao nosso alcance. Que nos consolam, às vezes sem o saber. A quem consolamos, desejando fazer mais, ou sermos mais eficazes no apoio que damos. Que sentimos perto, quando longe estão. Que tentamos compreender a todo o custo, e mesmo não o conseguindo, que aceitamos sem reservas.
A todos aqueles cujo valor está, não no que se tem, mas no que se dá. Aqueles que gostaria de nunca desiludir, compreendendo a inutilidade dos meus desejos.
“Sometimes we put up walls. Not to keep people out, but to see who cares enough to knock them down.” Por vezes construímos paredes à nossa volta. Não para manter as pessoas do lado de fora, mas para ver quem se importa o suficiente para as derrubar.
E depois há aqueles que nem sequer vêem as paredes…
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