Publicar uma obra é um assunto complicado, especialmente num país como o nosso em que o mercado é do tamanho duma ervilha (alguém acrescentou) “e desidratada!”.
Lá por fora fala-se em Indie Publishing ou Self Publishing, que significa que o autor é totalmente responsável por todo o processo de criação, edição e marketing dos seus livros. Por cá, ainda há pouco tempo fomos invadidos por editoras às quais pagamos para publicar, pelo que falar de auto-publicação é no mínimo de difícil concretização.
Ser-se dono da totalidade dos direitos de uma obra e usar-se os meios que se tem, especialmente a Internet, para promover os próprios trabalhos é uma oportunidade única, algo que há dez anos atrás poucos vislumbravam como possível realidade.
Estes meios chegam com o boom dos Kindles, IPhones, IPads e mais umas botas… E-books são o futuro da publicação, digam lá o que disserem, mas são já uma força a considerar a par do mercado tradicional do papel (que pessoalmente, não acredito que algum dia desapareça, felizmente!).
O busílis da questão agrega vários pontos: os conhecimentos técnicos que envolvem a auto-publicação; a seriedade que é imprescindível quando avaliamos a qualidade do nosso trabalho; o domínio das técnicas de marketing e da publicidade em geral.
Muito trabalhoso? Sim. E sem dúvida que não seria para todos, mas se pensarmos bem também já não o é…
Artigo interessante sobre o tema é o seguinte (e este site vai decididamente entrar nos “Recursos do Escritor”:
http://hollylisle.com/faqs-about-selfpublishing/?awt_l=Jw.Mk&awt_m=JU0mqgwZJE_XgP
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Um comentário em “(Escritores) Aventureiros precisam-se”