26 de Março comemoro o Dia do Livro Português. Consciente de que, hoje em dia, há dias para celebrar Tudo numa tentativa inglória de sensibilizar as pessoas perante coisas importantes nesta vida.
Em Portugal, esta data foi criada pela Sociedade Portuguesa de Autores com o intuito de destacar a importância do livro, do saber e da língua portuguesa em todo o mundo.
Porque é que a SPA não divulga esta data é, para mim, estranho. É que não encontro qualquer referência ao tema onde seria expectável que houvesse…
Encontrei, sim, um pedacito de informação muito importante… está a decorrer um inquérito, que se encontra aqui…, com intuito de reunir informação sobre os profissionais da cultura em Portugal.
Sob a asa do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas – Universidade de Lisboa (a minha casa de formação em Sociologia), este é um inquérito que me parece importante divulgar.
É importante conhecer o nosso Território Cultural e Artístico. É importante apurar os dados científicos que ajudem os poderes instituídos a tomar melhores decisões sobre políticas existentes. É necessário compreender o que existe, de facto, para que possamos agir e instigar mudanças de paradigma…
Há uns anos a spa nem admitia auto-publicação ou membros auto-publicados e, agora, possuem um sistema só para auto-publicação de ebooks. Tudo muda!
Também sei que tenho expectativas altas sobre como lidar com assuntos complicados.
Assim, e voltando à comemoração do Dia do Livro Português… e, à imagem do disposto na imagem em baixo:
Esta autora, de carreira informal, auto-publicada, procurando contribuir para a expansão cultural, para a boa escrita e enriquecedoras leituras, (que ficou extremamente confusa sobre a quem se destinava o inquérito e, por isso, está incerta sobre se o deve preencher) vai aproveitar o mote e celebrar o Dia do Livro Português.
Vou fazê-lo, relembrando alguns favoritos, deixando sugestões de leitura para o fim de semana e aconselhando-os aos que lêem este espaço.
Meus caros, já leram algum destes? O que acharam?
“Orfeu Rebelde” de Miguel Torga (alguma da mais bela poesia em português)
“Os Maias” de Eça de Queiroz (um retrato de época, um romance tabu, uma visão da inevitabilidade da ironia da vida)
“Mensagem e poemas publicados em vida” de Fernando Pessoa (para ler e ponderar)
“Quem disser o contrário é porque tem razão” de Mário de Carvalho (escrever bem é uma arte que se pratica). Podem ler a minha opinião completa aqui…
“O Rapaz de Bronze” by Sophia de Mello Breyner Andresen (a magia da natureza). Podem ler a minha opinião completa aqui…