Olá! Sejam Bem-vindos de volta a este cantinho virtual.
Para os que foram de férias, espero que tenham conseguido a tão merecida pausa. Para aqueles que ainda vão, espero que estejam entusiasmados com a perspectiva.
E, para os que não vislumbram férias, desejo-vos muita força.
Por aqui, tivemos uma pausa meio inesperada. Com a escola da miúda fechada, o pai em teletrabalho e os três num apartamento apertadito, decidimos fugir para casa dos avós. Estamos todos devidamente vacinados. E, tem sido aqui, que temos entretido actividades de veraneio habituais, mais umas ocupações culturais e de descanso obrigatórias.
Em época de pausa, e após Uma Revisão Semestral apurada, que me permitiu identificar todos os desafios que geraram projectos e que alimentaram a criatividade, pude libertar-me das obrigações diárias e procurar descobrir aquelas coisas que mais gosto de fazer.
As férias que permitem:
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Mudar os ritmos da vida
Uma pausa na vida dita normal serve-nos de inúmeras formas. Uma delas é formar novas rotinas, num sítio novo, com exposição permanente a pessoas, locais e circunstâncias, não habituais.
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Concentrar nas actividades que soam a brincadeira
Ver dois episódios de uma série, ler um livro diferente, ouvir música enquanto se conduz para algum sítio, ver os filmes em lista de espera, ir à praia, nadar na piscina, ver a Lua Cheia… Fazer tudo aquilo que o horário habitual torna impossível, aquilo que o tempo frio torna difícil, aquilo que soa a indulgência em qualquer outro mês do ano.
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Não procurar ideias, para que as ideias nos encontrem
Praticar o que gostamos de fazer, mantendo-o como uma brincadeira opcional, sem insistir na prossecução do trabalho que sabemos ter de cumprir. Às vezes, a ideia que procuramos é aquela que resiste a ser encontrada.
Como escreve Robin Sharma:
E, como afirmei no artigo Julho, Verão, Férias e o Acto de Criação, as pausas servem-nos de diferentes formas. Servem para trabalharmos melhor, para criarmos mais, para sermos felizes.
As pausas servem para regressarmos ao que amamos fazer, trazendo esse amor para as rotinas do dia-a-dia.
As pausas servem para encher o poço criativo.
As pausas servem para potenciar momentos de crescimento pessoal, porque tivemos experiências novas, porque o cérebro renova-se quando reactivamos sinapses, porque respondemos a outros estímulos fora da vida regular.
Agora que regressamos aos outros meses do ano, para além do mês das férias grandes, desejo que o façam de coração cheio, mente descansada, e repletos de excelentes ideias.
Porque a Vida Criativa aguarda-nos e o trabalho que amamos fazer espera por nós… desde que estejamos empenhados em que assim seja.