CHAT GPT e Nova Moda

chat GPT

Olá a todos! Sejam bem-vindos a este blog.

Há meses que muito se tem falado, escrito, projectado (reclamado?!) sobre o Chat GPT.

Chat GPT é um protótipo de inteligência artificial, disponível online, que funciona como um parceiro de conversa. Ou seja, colocamos-lhe perguntas e ele procura responder-nos, no melhor das suas capacidades.

A Inteligência Artificial, e este tipo de interacção não é nova, mas esta versão superou a dificuldade de obter respostas coerentes. Ou seja, descobriram como melhorar a aprendizagem da tecnologia (da IA! *introduz filme de FC aqui).

Como Roupa Nova que desejamos vestir até à exaustão ou, pelo menos, usá-la com muita frequência e obter aquela sensação de bem-estar, também uma moda nova cola-se às pessoas como se a vida normal dependesse dela.

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Existe(ia?) uma banda chamada Roupa Nova. Algo que me ocorreu pelo trocadilho Moda Nova/Roupa Nova e Moda=Roupa. É! o meu cérebro funciona assim.

Roupa Nova é uma banda brasileira de pop/soft rock, fundada no Rio de Janeiro, em 1980, tendo como formação original Cleberson Horsth, Ricardo Feghali, Kiko, Nando, Serginho Herval e Paulinho. (Fonte Wikipédia)

Podem ouvi-los um pouco aqui, na celebração dos 30 anos:

Roupa Nova 30 Anos Ao Vivo I DVD

E, as músicas mais conhecidas:

RoupaNova – 35 Sucessos (Repost)

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É assim com cada novidade. Os que gostam, adoptam. Os que têm facilidades, integram nas suas rotinas. Os que odeiam, perseguem (também conhecido por: adoptam, mesmo que achem que é só para dizer mal).

E, depois, há aqueles que não ligam nenhuma. E, até, aqueles a quem a total existência da moda passa despercebida por completo. No grande esquema das coisas, a moda para ele não existe.

Eu & o Chat GPT?

Não lhe ligava nenhuma. E, era mútuo, o Chat GPT também não me ligava nenhuma 🤣

Ouvi falar, pela primeira vez, no Chat GPT há uns meses.

Ahh! Vais a este site e fazes perguntas. É espectacular! Vai experimentar.

A minha primeira pergunta:

O que quero perguntar?

Como se eu soubesse!

Numa espécie de comparação esquisita, não sou fã da Siri e, no entanto, já lhe encontro usos: “Siri, what song is this?” é a pergunta mais normal.

Quem não me conhece, não sabe, mas sou o tipo de pessoa que, perante estas situações, sente o pêlo eriçar-se, assim tipo gato ofendido. Não nutro um gosto especial por “modas”. Se nutro alguma coisa por elas é uma, quase instantânea, irritação. Porque odeio sentir-me pressionada a seguir a moda. Odeio! Em especial, porque não tenho ilusões que há modas às quais não escapamos. Odeio!

Normalmente, e só porque não posso evitar (porque quem aconselha tende a ser insistente na partilha, e não gosto de dizer que vi, sem ter, pelo menos, entrado no site) vou lá espreitar e, se não vejo qualquer interesse na coisa, reclamo um bocado e sigo a minha vida, como se a coisa nunca tivesse existido.

Mas a conversa online tem sido bem real.

Existem milhares de artigos e vídeos a explorar o tema.

E, quando começam os arautos da desgraça a desbravar todas as irreais possibilidades da cena? Não há quem aguente! [Amigos, as máquinas também iam dominar o mundo e colocar todos no desemprego… Também sou fã de distopias.]

E, quando as espertezas saloias acreditam que encontraram uma vantagem para explorar? Não posso!

Quando encontram um ângulo, para pôr em prática as suas fracas bases morais e educacionais, e fazerem os outros passarem por parvos, o mundo é deles! Por um curto espaço de tempo.

Entretanto, há modas que se estabelecem e passam a ser verdadeiros avanços na forma como as coisas eram entendidas antes.

Mas, a maioria delas, esmorece e desaparece com o tempo. Ou, evolui e transforma-se para outra coisa qualquer, até encontrar uma iteração que proporcione real valor.

Mas, até lá, temos de ouvir e lidar com todos os produtos desagradáveis da situação.

Pelo menos, durante o tempo suficiente em que algumas almas descubram como tornar a moda numa inovação, em algo de valor, e positivamente contributivo para a nossa realidade.

Ocorre-me um paralelismo, há vinte anos atrás já se falava em tele-trabalho. Era ensinado na faculdade. Já existiam pessoas (através da entidades em que trabalhavam) que aderiam à moda. Levei 15 anos até me defrontar com a realidade no local de trabalho… e, mesmo assim, era vista com maus fígados. (As pessoas gostam mais de controlar os outros, e espreitar por cima do ombro do colega, do que de trabalhar!)

Foi precisa uma proibição legal de contacto físico entre as pessoas (Olá, Covid-19!) para se abrirem as portas, de verdade, a esta prática – em Portugal, entenda-se.

E, entretanto, regredimos para o que era. Não na totalidade, porque assim que uma inovação explode, não há como voltar a escondê-la dentro da caixa em que estava. E, em muitos casos é: Felizmente!

As inovações vão sendo faladas e construídas até ganharem real relevo e importância.

Continuam os Velhos do Restelo em premonições de desgraças? Claro que sim!

Em ambos os temas: teletrabalho e Chat GPT.

E, as consequências económicas da limitação de mobilidade têm impactos globais. Afinal, se não se movimentarem não compram bens e serviços. E, se não comprarem, os outros não vendem. E, se não vendem, não têm como se manterem a funcionar. Portanto, é mudar ou definhar até desaparecerem. Ou, saltam essa fase, e fecham as portas enquanto ainda dão lucros. Ou procuram fazer outra coisa. Mas, como gostamos pouco de mudar (Olá, Resistência à Mudança!) é mais fácil fechar os olhos e fingir que tudo vai voltar para dentro da caixa (de Pandora).

Chat GPT… Moda ou Inovação?

Confesso que não me seduz a incerteza que a qualidade das respostas me inspira. Ou seja, não irei perguntar nada que não possa confirmar noutras fontes. E, não tomarei nada com certo.

E, sim, receio que outros o façam e que se convençam com inexactidões e mentiras. – Ai! Esperem. Isto já acontece de qualquer forma.

Investigar o suficiente para suportar uma ideia com factos é chato, e é trabalho que não cativa as pessoas. Os preconceitos são prejuízos no funcionamento do conjunto, e se não procuramos conhecer os factos, como sabemos que não estamos a ser enganados na resposta?

Os próprios meios de criação, e divulgação de informação, são influenciados, corruptíveis e imorais nas suas práticas. É só ler as parangonas e comparar com o que é afirmado no formato do texto.

A divulgação de informação não fundamentada, não comprovada, irreal, é um problema actual e transversal.

Porque teria curiosidade naquilo que a Inteligência Artificial responde, quando não conseguimos fornecer-lhe dados fidedignos? Quando não compreendemos as suas fontes? Quando a credibilidade do que a alimenta é tão falhada como nós próprios?

É giro! É uma moda!

Não acredito que passe. Só pode crescer e melhorar.

Dispomos de uma crescente capacidade técnica e tecnológica para desenvolver estas novidades. Muitas pessoas vivem para procurar inovar nesta área. Os resultados podem ser fantásticos, se bem utilizados.

O que não parece crescer à mesma velocidade é a responsabilização moral e pessoal. O que não corresponde é a qualidade do produto que daí advém. O que se mantém bem alimentado é a ganância e maldade humanas. Mas, isto já não decorre da IA, mas do seu criador bem humano.

Não é apenas descobrir a novidade, são os valores que devem ter para responder à pergunta: Como usá-la para fazer o bem?

E, esta é uma situação que tem sido, amplamente, explorada na ficção.

Quanto às modas de “podemos escrever conteúdos com recurso ao Chat GPT e tornar obsoletos quem escreve”… certo! 🤣

Ao som dos Roupa Nova (Dona trouxe-me recordações) ponho de lado o saudosismo, reforço a noção “escrevo o que quero, sem interferências de modas ou de interesses comerciais abusivos e, por isso, pouco dignos de respeito” e, darei a oportunidade que a inovação merece.

Vou explorar o Chat GPT. Logo vos digo como correu.

Sobre isto, vi duas iterações simpáticas do tema (e ignoro, propositadamente, as notícias, opiniões negativas, e usos maliciosos que vi sobre o assunto). São ambas experiências registadas em vídeo, com o propósito de entretenimento:

Jack Edwards i read every book recommended by ChatGPT AI

Kate Cavanaugh Writes I asked ChatGPT for a writing routine. It gave me chaos.

O que pergunto eu ao Chat GPT?

Hummm 🧐

Aceito sugestões nos comentários.

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