Idear e os Processos de Criação

Ideas e processos de criação

Olá a todos. Sejam bem-vindos a este [recursos do construtor criativo].

Olhem! Uma nova categoria: [recursos do construtor criativo]. Quem diria.

IDEAR.

Verbo transitivo que significa:

  1. criar na mente; conceber;
  2. planear; projectar;
  3. imaginar; inventar.

fonte: Infopédia

Há muito tempo que procuro O processo de Idear que funcione para mim.

Não Um processo mas, O processo. (Como desconfio que estou a sonhar com processos inexistentes, continuo focada em procurar que informação há por aí sobre este assunto, e relacionados.)

E, entretanto, claro que descobri que a exposição a ideias alheias, a perseguição dos nossos gostos pessoais, o trabalho que estamos a desempenhar, a passagem do tempo em si, tudo tem influência naquilo que adiciono a esta busca.

E, nem sempre estou contente com os resultados da pesquisa, pois o que funciona hoje, deixa de funcionar amanhã… e, lá se foi o O processo.

Nesta Casa Criativa, dediquei-me a escrever sobre certas partes dos meus processos.

Confio-vos o que funciona, a dado momento e, ao mesmo tempo, o que me faz duvidar de algum dia poder encontrar um processo linear.

Não há nada de linear no processo criativo.

Os desafios criativos como o NaNoWriMo, os journals e commonplace books, os horários dedicados à escrita de um projecto, e tudo o que está relacionado e que tenho partilhado neste blog.

Suponho que não existe uma fórmula que, quando encontrada, se repita com elevada taxa de sucesso.

O que vamos encontrando, enquanto procuramos criar a nossa obra criativa, são várias formas de ir concretizando certas partes do trabalho. O método que funciona para este projecto, ou para aquele momento do dia, ou com os recursos que tenho na altura. E, só funcionam se decidirmos agir quando elas se manifestam.

Se ficarmos à espera da inspiração avassaladora, estamos bem tramados.

Por isso, não vale a pena deixar o trabalho em auto-gestão, à espera da musa inspiradora. Como li noutro sítio, a musa gosta de nos encontrar a trabalhar quando decide aparecer.

E, decompondo aquilo que tenho adicionado a este conhecimento sobre Idear, até atingir o seu estado mais simples: não há Ideias que se utilizem de forma criativa se não perseguirmos aquilo que nos anima.

Conhecer de forma profunda aquilo que nos inspira, é a forma mais simples de nos motivarmos a ir em busca de mais informação sobre um assunto.

E, apesar de, projectos diferentes requererem processos diferentes de Idear, é a constância para com o agregar de ideias diferentes que nos informa, e permite gerar novas combinações e aperfeiçoar o nosso trabalho construtivo.

Porque é Idear importante para os Construtores Criativos? As Ideias são o material de construção que utilizamos na obra que estamos a imaginar… na vida que estamos a tentar recriar.

Estar atentos ao que nos rodeia, ir em busca de alimento específico que gere ideias, manter um sistema de apontamentos que nos ajude a relembrar aquilo que ideamos, e guardar com veemência o espaço físico e mental que nos permita Idear, são partes de todo este grande processo criativo.

Diversificar os meios significa aumentar as hipóteses de re-imaginarmos algo de nosso.

Encontrar novas formas de pesquisar, de ir aos sítios, de falar com as outras pessoas, de manter viva a nossa curiosidade, de procurar o que se perdeu no tempo e abrir o espaço que precisamos para nos dedicarmos ao trabalho de criação.

É nesta operacionalidade combinatória, entre ideas distintas, que fundamos os próprios processos de Idear.

E, mantive este texto livre da identificação de uma arte específica porque é o que costumo fazer… ou tento.

Faço-o, primeiro, porque sei que um construtor criativo vive com a prática, e o gosto por várias artes em simultâneo, pelo que não desejo excluir ninguém da real mensagem deste artigo.

Segundo, porque quero reforçar a ideia de cruzar conhecimentos. Ir em busca das particularidades de uma actividade que, nos acrescenta como construtores da nossa própria criatividade.

Terceiro, porque somos construtores criativos das nossas vidas. Todos nós o somos. Uns só não acreditam que isso possa ser uma forma de expressão artística.

Não será um excelente atendedor ao cliente um artista especial? Eu acredito que é.

Dedicar-nos a descobrir uma forma de melhorar tudo aquilo em que tocamos é difícil. No entanto, é nessa busca que as nossas vivências criativas se alicerçam. Se não quisermos fazer melhor, nunca o faremos. Se não dedicarmos o tempo a aprender melhor, nunca o saberemos. Se não encontramos em nós a força para procurarmos Idear, Criar e Executar melhor, nunca o faremos.

Idear é, por isso, o centro da atenção de um construtor criativo. E, podemos ajudar à sua concretização.

Com menos distracções. Com mais foco. Com tempo e esforço dedicado. Com estudos vários. Com a perseguição daquilo que nos anima o espírito. Com ética e dedicação pessoal.

Se o encontramos num livro, num jogo, no jardim ou na escola, não é relevante. Relevante é manter cada um desses pedaços de Saber à disposição para possibilidades de uso futuro.

Pessoalmente, dei uso aos meus blocos de notas. E, não me faltam experimentações em tecnológicas e analógicas. Todas com sucessos e insucessos atribuídos.

Sugiro que usem a que funciona neste momento. É só isso que importa. Um método que funcione neste momento. Sem criticismo. Sem auto-recriminação.

Apontando sempre o que funciona, vamos ideando devagar, mas com resultados.

Obrigada e Até Breve!

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