Olá a todos. Sejam bem-vindos a este resumo de [Vida Criativa]… dedicado à escolha da Palavra Anual.
A minha Palavra Anual para 2025 é: Intencional.
— Pronto, se não querem saber mais sobre esta prática, já estão elucidados sobre a minha Palavra Anual. Mas, se ficaram curiosos sobre como esta escolha aconteceu, convido-vos a continuar a ler este artigo.
Dezembro de 2024 foi um mês que senti como se fosse um ano inteiro. Pelo menos, foi a sensação que me deixou. E, por mais que os meses anteriores tivessem tido os seus desafios, porque tiveram (e não foram poucos), saio de Dezembro — e introduzo-me em Janeiro de 2025 — com a certeza que aprendi algo inestimável.
Dizem que as dificuldades nos trazem sabedoria. Não sei bem se é o caso para todas as dificuldades… algumas, parecem-me que só deixam o trauma, e uma montanha de mecanismos pouco saudáveis para lidar com o presente e o futuro… mas, adiante.
Em 2024, aprendi algo inestimável…
Mas, como cada um de nós tem o seu próprio “plano de estudos para a vida“, não importa partilhar o que aprendi ao certo. Não há copianço no teste da vida, não é? E, por mais que possamos ler, ouvir, e aprender, com a experiência alheia, a verdade é que há sempre uma iteração pessoal que encontramos… ou evitamos — até à eternidade e mais além!
Assim, não importa qual foi a minha descoberta inestimável. É minha e, a vós, serve de pouco. O que quero manter como foco deste argumento é que descobrir soluções para o que nos aflige tem algo de inevitável. Repito…
Descobrir soluções para o que nos aflige é inevitável.
Se as soluções encontradas funcionam, ou não, já faz parte de outra conversa. Porque, o que encontramos como resposta pode não ser a melhor solução. Pode ser apenas parte de uma solução. Pode até ser o acto de desistir por completo… não importa. Apenas que, nos mantenhamos contemplativos do que desejamos, do que queremos que aconteça, e de como vamos vivê-lo. E, acabamos por encontrar a acção que nos leva pelo nosso caminho, em direcção à nossa lição de vida especial e à nossa medida… sem copianço possível.
Como não há uma fórmula aplicável a todos, cada um de nós — tem o seu caminho, que percorre com as suas escolhas, ou falta destas, sem nenhum mapa para se guiar, ou livro do qual retirar uma página para reproduzir — tem de ir descobrindo as suas soluções especiais à medida que vai vivendo. Repito:
Cada um de nós vai descobrindo as suas soluções especiais à medida que vai vivendo.
Há vários anos, uma década para ser mais precisa, que escolho uma Palavra Anual, orientadora do ano novo que entra. Nove anos — 2025 é o décimo — de definição desta espécie de mapa para o Caminho.
E, esta é uma prática que não me tem desiludido. Porquê?
Primeiro, porque tenho notado um certo padrão nos eventos do ano que entra, e que apontam para essa palavra escolhida. Ou seja, escolho a Palavra, e as suas apoiantes que vão surgindo ao longo dos 12 meses seguintes, e fico atenta às formas como ela se manifesta.
Este é um exercício de confirmação, que posso fazer olhando para trás, para o que aconteceu num ano e como a Palavra foi guia. Mas, ganha outra dimensão quando olho para a última década, e para o que aconteceu em cada ano, em que uma palavra foi escolhida e vejo o guia que ela foi.
Segundo, porque esta Palavra Anual proporciona-me orientação para todos os meus projectos de vida. Confirmo que, em cada ano, houve um desafio, um acontecimento grande que se relacionou com a Palavra escolhida. Assim como, ocorreram uma miríade de situações alusivas ao tema.
Ocorrem-me:
Em 2016, foi ano de Florescer — nasce a minha filha. A vida expande para lá de toda a minha compreensão.
Em 2020, foi ano de Coragem — vivemos uma pandemia. Quando acreditei que ia ser um ano de regressar à vida normal — tinha acabado de perder o emprego e achei que a Coragem necessária seria nessa luta — SURPRESA! Vá! Arranja Coragem para sair à rua!
Em 2024, foi ano de Sucesso — descubro peças do meu puzzle pessoal de que precisava.
E, estes são apenas alguns exemplos de Palavras escolhidas, e de Relações encontradas, com Resultados obtidos.
Ressalvo que, a ideia de escolher uma Palavra que oriente o que queremos viver no presente ano, ocorre-me Sucesso por exemplo, não significa o triunfo que imaginamos no início do ano.
Cada ano, em que escolhi uma Palavra, os resultados esperados, ou imaginados, nada tiveram a ver com o que aconteceu na realidade. Mas, isto, só se vê após os factos ocorridos. Ou seja, lá porque imaginei meia dúzia de cenários de Sucesso, no início do ano, tal não significou que algum deles se materializasse. O que se materializou foi o Sucesso que eu necessitava que acontecesse. E, isto é mais importante do que aquilo que eu achava que consistiria o Sucesso.
A verdade é que, em retrospectiva, este exercício criativo nunca falha em me surpreender.
2025, é ano de Intencional.
Porque posso. Porque faz sentido. Porque sim. Porque esta Palavra chama-me, em conjunto com outras duas: Significado e Profundidade.
Ser Intencional nas minhas escolhas. Procurar significados. Correlacionar ideias e significados. Procurar com Intenção. Saber o que desejo procurar e que respostas procuro. Assegurar-me que as respostas têm profundidade suficiente para serem úteis. Garantir que persigo a verdade e a intencionalidade com significado e profundidade. Saber que há um sentido, um propósito, um objectivo, um bem maior. Não deixar a vida ao acaso, mas participar activamente na tomada de decisão e na sua concretização.
Intencional, porque estou farta de coisas vãs, fúteis, sem significado e, que se eclipsam, sem contribuir de forma positiva. Por isso, INTENCIONAL. Significado e Profundidade.
Como escolhem a vossa Palavra Anual?
Eu aprendi com Susannah Conway — encontram o Guia para 2025 aqui — a usar este guia anual e, entretanto, reconstruí a pr´atica, para algo que me serve de outras formas mais adequadas para mim.
Podem fazer o download grátis, e subscrever os emails da Susannah, que são bastante inspiradores, e experimentarem este desafio criativo.
Se já são praticantes habituais da Palavra Anual, e sabem qual o processo que melhor funciona para vós, convido-vos a partilhar a experiência nos comentários deste artigo. Nunca sabemos quando podemos descobrir a próxima iteração melhorada de algo, pelo que partilhar é importante.
Pessoalmente, no meu processo reconstruído, costumo estar atenta durante os últimos meses do final do ano. Começo a escrever sobre temas sugestivos de outras direcções e, surgem certas pistas nas tarefas com que estou a lidar que apontam a necessidade de perseguir um certo caminho.
Relembro-me da Palavra escolhida utilizando vários meios como Pinterest, post-it’s, Canva, Notion, este blog e afins… E, quando estou em busca de uma resposta para o que devo fazer a seguir, relembro-me do que significa a Palavra Anual, e procuro aí alguma orientação.
Assim, neste ano “do nosso senhor” 2025 — qual seria o ano Universal para este momento presente? Nanossegundo?! — Intencional fará parte dos esforços. Como Intencional não significa Exemplar, posso apenas assegurar que concretizar e falhar, em ser Intencional, fará parte do meu 2025 e deste blog.
