Gerir a Inevitável Mudança

gerir a inevitável mudança

Olá! Sê bem-vindo a esta [pausa de domingo].

Na última [pausa de domingo] que escrevi, comecei assim: “Acordei para uma manhã que parece Outono antecipado. É Domingo, e estamos quase a meio da temporada de Grande Pausa deste ano.

Posso dizer que, mantém-se a imagem inicial. Acordei para uma manhã, que parece de Outono antecipado, encoberta, com chuviscos e algum nevoeiro… só que o Outono já não está muito antecipado. Pela primeira vez, em vários anos, Setembro viu a mudança de sensação térmica quase imediata. Chegado àquele dia, e o ar parece carregar o sopro, meio húmido, de uma estação mais fresca e renovada.

Quanto à segunda frase, sim, é Domingo. E, estamos no fim da temporada de Grande Pausa de Verão.

Estamos em tempo de mudanças. E, é nisto que nos iremos focar: Mudança.

Amanhã, inicia-se o novo ano lectivo. O regresso à escola já foi, parcialmente, feito durante a semana que passou, no período de acolhimento que tem lugar todos os anos. Mas, amanhã, é o primeiro dia oficial.

A mudança de ritmos, horários, projectos e tarefas sucede-se, uma atrás da outra, em poucos dias. E, assumindo que, aqui em casa, somos só mais um exemplo do que a maioria está a sentir, admito que ainda não conseguimos alinhar-nos com as rotinas que vão entrar… porque, se fossemos mais atentos, nunca deixaríamos que a rotina dos horários de férias se mantivesse na semana de “acolhimento” / “reajustamento”.

Mas não acontece. Mesmo se, não sendo por falta de tentativas minhas, em procurar guiar-nos para um horário mais coincidente com o que é necessário. Quando estamos em modo “descanso e brincadeira” não há racionalidade que resulte.

Mas, agora é imperativo mudar. Mais imperativo ainda, quando é preciso gerir o peso da mudança, sobre aqueles que têm mais dificuldades em dominar o auto-controle emocional.

É, também, imperativo reconhecer que somos todos diferentes e que, o que é fácil para uns, é o horror manifesto para outros. Por isso, é preciso que eu saiba gerir, não apenas, a minha sensação de mudanças a acontecer mas, a de outros, também.

Há muitos anos, que notei que sou péssima a gerir mudanças. Levo tempos infinitos até conseguir sentir alguma sensação de estabilidade, e conforto, numa realidade que mudou. E, por vezes, nunca consigo atingir esse cúmulo de certeza de ter chegado à rotina e abandonado o processo de mudança.

Sim, a existência é feita de sucessivos encontros com a mudança e, qualquer que seja a qualidade desta, para melhor ou para pior, a verdade é que todas elas são, para mim, difíceis de gerir.

E, quando juntamos ansiedade crónica à mistura, torna-se ainda mais problemático.

Mas, é preciso gerir. O que não pode acontecer é desistir.

(ainda em modo: K-POP Demon Hunters)

É gerir, e arranjar estratégias, para mitigar o impacto de certas coisas na vida diária. Estabelecer práticas possíveis que aliviem a pressão. Simplificar rotinas e planear/organizar com antecedência. Planificar, da forma que nos for mais natural (uns em micro e outros em macro planificação). Procurar ajuda externa para os impensáveis de ocasião. Focar no positivo, e preparar para o menos que isso…

Gerir mudanças pode ser avassalador, em especial quando temos pouco poder resolutivo, ou influência sobre tais mudanças. Por isso, todas as ideias ajudam a ponderar se é possível agilizar a mudança. Suavizá-la. Pô-la a funcionar connosco… ou, a nós com ela.

Neste sentido, recomendo a leitura do artigo Como Lidar com a Mudança? em Helena Brito Mindstep e Coaching

Como afirmei acima, se sou exemplo de algo é de ter dificuldades em gerir mudanças, por isso só posso oferecer-vos a minha compreensão para os que sentem o mesmo que eu. Ou tomar atenção, caso alguém partilhe aqui, aquilo que resulta consigo e contribua para esclarecer os restantes.

Procurar a apreciação genuína das tarefas pode contribuir para uma melhor gestão da mudança: Quem adora planear, pode encontrar um trabalho/momento satisfatório. Quem está, ansiosamente, à espera que a escola comece pode até agradecer a mudança. Quem adora o que faz, pode estar ansioso pelo regresso ao trabalho oficial. E, por aí fora… assim numa forma mais operacional.

Citando do artigo mencionado acima: “O que importa é entender e aceitar que não controlamos o que sentimos, mas que podemos tentar perceber a mensagem que vem com determinada emoção.” — Helena Brito Mindstep e Coaching

Porque, gerir a mudança é pessoal e requer respeito pela individualidade de cada pessoa.

Entretanto, também hoje, a manhã que parecia de Outono antecipado evoluiu para um dia meio ensolarado e quente. É Domingo. Estamos quase no fim da temporada de Grande Pausa. Vamos fazer o tempo que nos resta contar de forma positiva.

Desejo-vos um Excelente Domingo.

Obrigada e Até Breve!

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