O Livro do Chá – Kakuzo Okakura

“… Os nossos padrões de moralidade são retirados de necessidades passadas da sociedade, mas deverá a sociedade manter-se sempre igual? A observância de tradições comunais implica um sacrifício constante do indivíduo ao Estado. A educação, para poder acompanhar o poderoso engano, encoraja uma espécie de ignorância. Não se ensinam as gentes a ser realmente virtuosas, mas a comportarem-se convenientemente. Somos ruins porque estamos terrivelmente conscientes de nós próprios. Nunca perdoamos aos outros porque sabemos estar nós próprios enganados. Alimentamos uma consciência porque tememos dizer a verdade aos outros; refugiamo-nos no orgulho porque tememos dizer a verdade a nós próprios. Como havemos de tratar o mundo com seriedade quando o próprio mundo é tão ridículo!…”

Parasol – Tory Amos

When I come to terms to terms with this
When I come to terms with this
When I come to terms to terms with this
My world will change for me
I haven’t moved since the call came
Since the call came I haven’t moved
I stare at the wall knowing on the other side
The storm that waits for meThen the Seated Woman with a Parasol
May be the only one you can’t betray
If I’m the Seated Woman with a Parasol
I will be safe in my frame

I have no need for a sea view
For a sea view I have no need
I have my little pleasures
This wall being one of these read more

Força (Uma Página De História) – Da Weasel

Tás a sentir
Uma página de história
Um pedaço da tua glória
Que vai passar breve memória
Tamos no pico do verão mas chove
Por todo o lado
Levo uma de cada
Já tou bem aviado
Cuspo directo no caderno
Rimas saídas do inferno
Que passei à tua pala
Num tempo que pareceu eterno
Tou de cara lavada
Tenho a casa arrumada
Lembrança apagada
De uma vida quase lixada 

Passeio na praia
Atacado pelos clones
São tantos e iguais
Sem contar com os silicones
Olho para o céu
Mas toda a gente foi de férias
Apetece-me gritar
Até rebentar as artérias 

[REFRÃO 4x:]
(Respiro fundo)
E lembro-me da força
(Que guardo dentro do meu corpo)
Espero que ela ouça 

Todo o amor deste mundo
Perdido num segundo
Todo o riso transformado
Num olhar apagado
Toda a fúria de viver
Afastada do meu ser
Até que um dia acordei
E vi que estava a perder
Toda a força que cresceu
Na vida que deus me deu
Uma vontade de gritar bem alto:
O MEU AMOR MORREU
Todo o mundo há-de ouvir
Todo o mundo há-de sentir
Tenho a força de mil homens
Para o que há de vir 

Flashback instantâneo
Prazer momentâneo
Penso em ti até
Que bate duro
No meu crânio
Toda a dor
Toda a raiva
Todo o ciúme
Toda a luta
Toda a mágoa e pesar
Toda a lágrima enxuta
Alieno como posso
Não posso encher a cabeça
Não há dinheiro
Nem vontade
Ou amor que o mereça
Não vou pensar de novo,
Vou-me pôr novo
Neste dia novo
Estreio um coração novo
Visto-me de branco
Bem alegre no meu luto
Saio para a rua
Mais contente que um puto
Acredita que custou
Mas finalmente passou
No final do dia
Foi só isto que restou 

[REFRÃO 4x:]
(Respiro fundo)
E lembro-me da força
(Que guardo dentro do meu corpo)
Espero que ela ouça 

Todo o amor deste mundo
Perdido num segundo
Todo o riso transformado
Num olhar apagado
Toda a fúria de viver
Afastada do meu ser
Até que um dia acordei
E vi que estava a perder
Toda a força que cresceu
Na vida que deus me deu
Uma vontade de gritar bem alto:
O MEU AMOR MORREU
Todo o mundo há-de ouvir
Todo o mundo há-de sentir
Tenho a força de mil homens
Para o que há de vir
Vai haver um outro alguém
Que me ame e trate bem
Vai haver um outro alguém
Que me ouça também
Vai haver um outro alguém
Que faça valer a pena
Vai haver um outro alguém
Que me cante este poema