A minha primeira lição aprendida sobre escrita, e sobre a criação em geral, foi:
Escreve com o Coração.
O excesso de Racionalidade atrapalha o processo de Criação. E, ensinou-nos a História que, foram as loucuras de alguns indivíduos que constituíram o impulso de criação genial. Fossem loucuras do género de desarranjo mental, ou induzidas por substâncias estranhas, ou provocadas por inadequações sociais, todas elas ajudaram a formar génios.
Autênticos monstros da criação, ainda hoje por suplantar: Mozart, Nietsche, Leonardo da Vinci, Jim Morrisson, Picasso, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, e tantos outros que, sem poder usar nada mais do que o coração, pois a razão escapulira-se dos meandros do socialmente aceite para o claramente condenável, o expuseram às mentes reprovadoras de outros.
O que faz um génio?
Acreditar no que faz?! Usar o que já existe para criar algo novo?! Ser excepcional na coordenação da novidade?!
A mente tem potencialidades estrondosas que, na sua maior parte, permanecem escondidas. São nesses raios de criação que algumas delas se revelam num esplendor dificilmente alcançado por outros. São nesses momentos de exposição feroz que as oportunidades são dadas.
Quem define o que é um momento genial?
O coração de quem lê, observa, sente.
E, como criamos algo genial?
Usando o nosso próprio coração.
Pode não ser nada para alguns, pode não merecer as aclamações de outros, pode não ser digno de prémios mas, se vier do coração, a mensagem irá passar!
E, mais uma vez, usando a palavra do dia: Continuem a velicar.
Quando as vossas palavras passarem de escândalo a assombro, trarão a imortalidade ao génio.