Até onde estamos dispostos a ir quando perseguimos um sonho?
– Desconfio que muitos diriam “Até ao infinito”.
Qual o limite da nossa sanidade mental?
– Será que sabemos quando a insanidade nos bate à porta?
O que estamos dispostos a fazer para preservar um segredo?
– O nosso? Tudo!
É impossível sobreviver, mesmo no paraíso, se não houver regras. E este filme mostra, a par das belas paisagens, a génese do comportamento humano em sociedade, e quão facilmente se cruza a linha entre a sanidade e a insanidade mental.
O ser humano quando contestado é capaz de tudo, se acreditar que a sua visão é a correcta. Para defender aquilo em que acredita, é capaz dos actos mais atrozes. Para evitar sofrimento, inflige-o nos outros. E esta história faz-nos reflectir sobre todas estas questões, e mais algumas (como “eu seria capaz de fazer aquilo?)
É-se louco quando se deseja assegurar o próprio modo de vida?
É a sociedade que impõe o nosso limite de sanidade mental?
É a pressão da vida em sociedade que nos força a comportamentos (e pensamentos)?
Se os valores mudam, somos loucos por agirmos de acordo com essas novas imposições?
Richard: “And me? I still believe in paradise. But now at least I know it’s not some place you can look for. Because it’s not where you go. It’s how you feel for a moment in your life when you’re a part of something. And if you find that moment… It lasts forever.”
O trailer: A Praia
http://www.imdb.com/title/tt0163978/