The Doors – As portas da percepção

The Doors – O mito de uma geração“, há vários dias que me persegue, não sei porque motivo… Ah! Chamam-se anúncios televisivos… E atenção dividida.

Como as minhas noites de cinema têm alternado entre escassas e inexistentes, decidi parar para reflectir um pouco sobre a mensagem (claramente subliminar) que o meu cérebro me tem enviado.

Podia dizer milhares de coisas sobre este filme (porque não sei precisar quantas vezes o vi), sobre os actores, os músicos, sobre o próprio Jim, as suas letras, poesias e mesmo sobre a banda como um todo. Mas o que me ocorre é o local para onde este filme me transporta. Relembra-me os dias de juventude, de espírito (in)domável. Os filmes são bons para nos fazerem sentir estas coisas.

Jim Morrisson é a personificação da liberdade. E não eram as drogas, o comportamento chocante, a infracção de leis ou as festas que me deslumbravam, era a liberdade de contemplar o Mundo e sentir que não se tem nada a perder. Era vê-lo a pensar” fora da caixa” (e contra a caixa), determinado em expandir a mente, para além do que a realidade nos impõe e, através de todos os meios necessários.

Ele foi um inadaptado, um eterno fugitivo da realidade porque simplesmente não aguentava a pressão (e há tanto disso por aí). E a arte (música) era um canal, um meio de se expressar, um escape perfeito.

Art is the true self-expression, the ultimate escapism used to free mind and soul.

Jim foi “dissecado” ao longo destes anos por todo o tipo de pessoas. Os seus comportamentos analisados à luz da lupa, as suas loucuras espremidas até se concluir tudo e nada, em simultâneo. Pessoalmente, e aqui cometo o mesmo erro, resumo a coisa assim: Jim foi um artista, com tudo o que isso acarreta, de bom e de mau.

O que aprendi com ele? Shit happens! OK, isto também, mas acima de tudo, que o sofrimento pessoal nos transporta para outro mundo, mas é preciso sabermos aproveitar o que há de melhor em ambos os mundos (o artístico e o real).

“If the doors of perception were cleansed, everything would appear to man as it truly is, infinite” William Blake

Espreitem este site (não resisti…)

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