No meio duma escuridão acentuada, os versos e as imagens de Fernando Pessoa são a luz que quebra o silêncio e, que moldam os nossos olhos à vida e obra do mais conhecido poeta português.
Texto inéditos, mobiliário pessoal, livros, cartas, fotografias e o sentimento de que tudo o que conhecemos de Pessoa, nunca será o suficiente para o conhecer.
Uma tarde bem passada, na exposição instalada na Gulbenkian em Lisboa, coleccionando mais uns pedaços da obra daquele poeta que muito me diz.
“Achei sempre que a virtude estava em obter o que se não alcançava, em viver onde se não está, em ser mais vivo depois de morto que quando se está vivo – em conseguir, enfim, qualquer coisa de difícil, de absurdo, em vencer, como obstáculo, a própria realidade do mundo.” Trecho do Livro do Desassossego de 02 Fevereiro de 1931.
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