Um Obrigada gigante a quem sempre fez o seu melhor…

Obrigada, Mãe.

Nunca tive muito a dizer sobre estes dias. Aliás, durante muito tempo, estes dias significavam obrigações e escassa capacidade de encaixe. Como em todas as famílias, há muito de tudo para que possamos sempre sentir-nos amados e contrariados em igual medida.

Por isso, e por outros motivos, nunca me pareceu ter grande coisa (socialmente aceitável) a dizer sobre estas celebrações. Não que não tivesse muitas coisas para dizer. Aliás, por vezes, quanto mais calada estou, mais opinativa me sinto. Mas muito havia que não podia ser dito.

Hoje, o essencial de tudo o que tenho, tive e terei, para dizer é um gigante ‘Obrigada’.

Independentemente das razões sociais/comerciais destes dias, acho importante que usemos a ocasião para mimar um pouco aqueles que nos são próximos, e sem os quais, não estaríamos cá… e, não só no sentido bíblico da coisa.

É nestes dias que nos encaixamos, de forma mais ou menos ajustada, no molde que nos criou. É nestes dias que partilhamos um bocadinho de nós. É nestes dias que relembramos o que significa ter ou não ter com quem partilhar. É neste dia que o sangue fala para lá do que pensamos ou sentimos.