“… ter o poder não é possuir o Um Anel, e sim destruí-lo.” J.R.R. Tolkien
É o poder de decidir, a capacidade de escolher, que nos distingue uns dos outros. É decidir, e executar, que nos atribui a qualidade daqueles que fazem coisas e que se demarcam dos restantes.
Podemos ser invejados por ‘Fazer’, boicotados nas nossas vontades, olhados de soslaio por trilhar um caminho que é diferente dos outros. Mas podemos fazê-lo. Escolhemos fazê-lo.
Ter poder não é possuir poder. Ter poder é, conhecer a responsabilidade que é tê-lo e, decidir o que fazer com ele. Seja abdicar dele, se não for o certo para nós, e/ou for essa a nossa escolha. Seja exercê-lo, se assim o quisermos.
Ter poder é saber qual é o caminho a seguir e ter coragem para o percorrer.
Podemos escolher não fazer nada. Podemos escolher fazer alguma coisa. Podemos pensar no que vamos fazer. Podemos optar pela acção que queremos executar a seguir. Podemos optar por não fazer nada. São opções que definem o poder que temos sobre as circunstâncias… sobre nós próprios.
Em todas as histórias há uma demanda. Algo que o protagonista quer mais do que tudo mas que, normalmente, não sabe se está preparado para conquistar. É essa lição que ele aprende. E, é assim, que ele nos transporta pela sua demanda… e, muitas vezes pela nossa.
Ter poder não é algo que nos é atribuído ou delegado. Ter poder é dar-mo-nos a opção de escolher entre duas coisas, sejam elas quais forem, sabendo que é a nossa capacidade de escolha que nos atribui o poder.
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