Ahhh! Os inícios de um novo ano são sempre tão agridoces… para mim, pelo menos.
Aqueles dias em que planeei começar projectos, e constato que, ao invés de começar, retomei. Não é mau. É só esquisito… não era suposto ser tudo novo?!?
Explicando melhor…
Delineei começar um projecto novo chamado ’12 Leis do Carma’ (sobre o qual podem ler tudo aqui e participar, também…), apenas para constatar que muito deste projecto faz parte do trabalho dito normal.
Comecei-o, ciente que estou a reunir informação ainda sem um destino fixo. Enfim… deixarei espaço para a minha criatividade participar.
Por outro lado, ainda não terminei o rascunho corrente d’Os Metamorfos’. Fiz uma pausa para o Natal/Ano Novo e, com a história das escolas fechadas, e a miúda comigo durante esta semana, não retomei o trabalho… e, eu que tinha estipulado como objectivo terminá-lo antes do final do ano (inserir facepalm aqui)… não estipulei que ano, não foi?!
Junto-lhe os desafios em que participei em 2021, e as suas respectivas migrações para 2022, e… estou confusa. Abordar o trabalho utilizando estes desafios como motor de inspiração é a rotina de que preciso, mas que não sei se conseguirei manter.
Ou serão apenas os meu receios a falar?!?
Pelo menos, descobri como pôr a bom uso os conhecimentos que juntei com a leitura do livro “O Método Bullet Journal” de Ryder Carroll (estou a planear um artigo de opinião em breve…). E, pretendo usar esse conhecimento para me ajudar a concretizar a Palavra deste 2022:
Focus.
A 31 de Dezembro de 2021, acabou o desafio fotográfico December Reflections Photo Challenge no Instagram (podem ver as minhas fotos aqui…). Participar é algo que adoro fazer porque adoro usar as fotografias que capto e imbuí-las de significados.
A mudança mais relevante, neste início de ano, foi o regresso à dieta cetogénica. É impressionante a diferença que sinto quando largo a maioria dos hidratos de carbono.
E… voltando ao início,
sim, tenho consciência de que não há uma mega-mudança só porque o planeta dá uma volta, e à contagem do nosso tempo acrescenta-se um ano. Sei que não há um corte definido, apesar de nos esforçarmos bastante a marcar as 12H00 de 31.12.de um qualquer ano para o 01.01.de outro.
Mas, de certa forma, sinto-o como um corte, uma mudança, um fim e um começo.
Contudo, também sei que não posso esperar grandes mudanças do dia para a noite. Afinal, há vários anos que trabalho para as palavras que coloco no papel e que construo as práticas que me ajudam a superar o que parece insuperável nesta vida: aparecer para uma página em branco, todos os dias.
Trabalho que é feito devagar, com resultados tão discretos que mal se vêem, mas que estão bem presentes.
Assim, mudar o ano é agridoce porque, por um lado, é a oportunidade de construir algo novo e melhor e, por outro, parece sempre que quero fugir, sem sucesso, à rotina normal.
Bom, ficam as práticas diárias, os desafios ocasionais, os objectivos e planos, que suportam o trabalho que continuo a fazer por minha conta e risco.