Olá a todos. Sejam bem-vindos a este [Diário de Bordo].
∞ este artigo contém: referências criativas, leituras de Janeiro, Escritos, Desafios Criativos e planos para Fevereiro. ∞
UAU! Janeiro… Janeiro nunca falha em desapontar, certo?
Sem entrar em modo queixinhas-o-pieguinhas, declaro que Janeiro nunca falha em desapontar. E, é isto que tenho a dizer sobre os January blues e os acontecimentos imprevistos deste mês.
Obrigada, Janeiro de 2024. Gostei muito da vivência (só que não) e até para o ano.
Agora, avançando para assuntos mais artístico-interessantes…
Inspiração em Janeiro
O final de 2023 viu um estabelecer de novas rotinas de bujo.
Bujo, para os que desconhecem o termo, é a abreviatura para Bullet Journal. Um Bullet Journal é uma ferramenta de organização pessoal, formato papel, que serve como agenda, planificador, diário… onde reunimos tudo aquilo que nos é útil no decorrer dos nossos dias.
JashiiCorrin no YouTube foi uma referência instrumental para o preparar desta prática para 2024.
Fã de registos e apontamentos, mantive alguns dos meus bujos e commonplace books, e re-introduzi algumas práticas de bujo para 2024. Este ano, pretendo manter as referências e conhecimentos novos organizados de uma forma que me faça feliz. E, não apenas porque gosto de apontar e reter, mas porque a parte criativa de decorar um bujo me enche a alma… mesmo estando a anos luz de uma estética que me apaixone.
Mantive o Notion para os habituais outputs de informação e continuo a usá-lo para tudo o que se reflicta em trabalho de desktop. Ou seja, há coisas que se escrevem à mão, e coisas que se escrevem a computador. As que se escrevem a computador são notas que ajudam a construir os diferentes artigos e a newsletter semanal.
Referências que alimentam a arte merecem uma prática específica.
No meu Imaginarium ou Hold Space for Yourself Bujo, versão papel, e do Freeform, versão digital, recolho e articulo informação que me inspira. Janeiro continuou a ver a prática a existir.
Escrever, anotar, colar, apontar, citar, extrapolar… todos eles são verbos que existem no meu Imaginarium, tamanho A4, e afins.
“The Nutcracker”, o livro. “The Nutcracker and the Four Realms”, um filme. A estatueta de um Nutcracker cor-de-rosa (sim!) que aparece, aqui e ali, até se materializar dentro do meu saco de compras… que é como quem diz: encontrei o que queria a um preço simpático.
Li o livro. Não fiquei absolutamente rendida a esta história (dentro de uma história) e, no entanto, ela continua a imiscuir-se nos meus dias. Os significados, a beleza, a extrapolação, continuam a ser recorrentes e, é isto que uma história deve ser.
The Marginalian um website cheio de conhecimentos, arte e literatura. E, a prática da Marginália em si, que reconheci no vídeo How to Journal on Great Literature (My Marginalia & Rereading Process) de Benjamin McEvoy.
Anselm Kiefer, o artista, e o documentário 1/5 Anselm Kiefer: Remembering the Future, os significados das suas obras, as instalações criativas nos seus locais de criação (chamá-los Estúdios ou Laboratórios é mais adequado).
No vídeo The Answer is Not a Hut in the Woods, vi padrões e realidades, dei gargalhadas, e reconheci temas. Vale a contemplação.
No website Internet Archive o acesso a obras clássicas, e não só, é uma fonte inestimável de conhecimento. Aí encontramos digitalizações de obras antigas que, ainda hoje, influenciam aqueles que estudam, e lêem, e buscam conhecimento.
O Compêndio Criativo 2024 [que está disponível para download gratuito, e cujo objectivo é ajudar-te a colocar no papel o que é mais importante para ti, e que te será útil para este novo ano] tem sido uma ferramenta interessante.
O quadro “Caminhante sobre o mar de névoa” (Wanderer above the Sea of Fog) de Caspar David Friedrich, pelo simbolismo que lhe associo.
Escrita de Janeiro
8 artigos no blog.sarafarinha e 3 no writer.sarafarinha
Notas, apontamentos e bujo.
Fiz uma pausa no segundo livro da série “The Shapeshifters”. Estou numa encruzilhada, por motivos vários, e ainda não descobri a resposta mágica.
Leituras de Janeiro
Como, até dia 31, não me parece que vá terminar algum dos livros que tenho a meio, deixo-vos a contabilidade das leituras deste mês.
Neste Janeiro de 2024, li 11 livros. Mantém-se a tendência para leituras infantis e a minha facilidade em atribuir 5 estrelas a um livro… o que só posso justificar com o quanto aprecio o acto de ler.
DOs que li, saliento os seguintes:
- “The Nutcracker” por E.T.A. Hoffmann
- “Check & Mate” por Ali Hazelwood
- “Os Mini Cinco – As Primeiras Aventuras 3 livros em 1” por Enid Blyton
- “Graphic Work by M. C. Escher”
Desafios em Janeiro
Janeiro também serviu para avaliar se os Desafios a que me propus, para este ano, se mantêm. Padeço do problema de acreditar que consigo fazer tudo e chegar a todo o lado. Depois, fico muito triste quando percebo que, acreditar nisto, não é útil ou produtivo.
Assim, em Janeiro de 2024 mantenho:
- Palavra Anual (Succeed)
- Goodreads Reading Challenge (objectivo: ler 70 livros em 2024)
Adicionei um novo desafio de leitura:
- Game of Tomes Bookclub sobre o qual podem ver aqui…
E, é isto.
Os restantes desafios, ou não acontecem nesta data (alguns há que só acontecem em determinados meses do ano), ou desisti de os perseguir (como o Read or DNF’it Reading Challenge), pois dispenso a pressão que me consome a vontade criativa.
Planos para Fevereiro
Aguardo o desenrolar dos efeitos dos acontecimentos imprevistos deste início de ano.
Concentro-me nos desafios que tenho a decorrer, e em acrescentar a um crescimento criativo que preciso que aconteça.
Continuo a escrever, seja qual for o meio, e a tentar descortinar o que se passa, com esta série que me propus a imaginar.
Como estão a correr os vossos inícios de ano? Espero que bem! E, cheios de energia criativa.
Obrigada e Até Breve!
∞
Relembro que está disponível para download gratuito o Compêndio Criativo 2024, cujo objectivo é ajudar-te a colocar no papel o que é mais importante para ti, e que te será útil para este novo ano.
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