Olá a todos. Sejam bem-vindos a esta [pausa de Domingo].
Olá, Fevereiro! Estávamos à tua espera. Porquê? Não sei bem… Sei que o frio de Janeiro (que até teve muitos dias amenos) forneceu o tom. Anoitece cedo, e os monstros espreitam na escuridão…
Muito Senhor dos Anéis?! Talvez. Mas, é apropriado.
Neste tempo de fantasias geladas, e excessos de variedades-várias: os blues de início de ano, os imprevistos, os resquícios festivos, entre outras ocorrências… Por vezes, só pedimos um momento a sós.
Um momentito para nos recompormos. Um espacinho só nosso para nos enrolarmos numa manta e esperar, ou para agarrarmos numa caneta e num papel, ou na sua versão digital, e dando uso ao “A Room of One’s Own” (Woolf) em cruzamento forçado com o journal do momento, despejar o que nos aflige.
Outras vezes, é o alívio que avança, no seu formato história contada nas páginas de um livro, que pega em nós, nos embala e carrega para uma outra vivência qualquer… como em “Os Minidetetives” (Cowell) presos no fio que os pendura para dentro da história… mas, com mais exposição ficcional relevante para o leitor em causa.
Noutras vezes, é um brufen, ou um anti-inflamatório à tua escolha, e um filme ou série. Em modo despeja o que for, porque eu baixo a guarda e deixo o cérebro embalar, porque, de vez em quando, é preciso desligar.
Ou um jogo qualquer… um Tetris ou, recordar como se joga Damas ou Xadrez, de forma modesta, ou um simples Jogo da Mem´oria, porque não há recursos para muito mais do que o simples e descomplicado.
Assim como numa constipação, em que não escolhemos o momento em que ela vem, e nunca podemos controlar quando a garganta começa a doer. Apenas, conseguimos gerir a quantidade de dores que temos, com as estratégias do momento (medicamentos só os prescritos por um médico, sim?). É assim com tudo o resto que nos assalta… dores de dentes, braços partidos, ansiedade, depressão, dores na coluna vertebral, e afins…
E, em todos os casos, são momentos para trabalharmos a Aceitação. Aceitar que dói. Aceitar que o tratamento pode funcionar ou não. Aceitar que existe um número limitado de acções que devemos (ajudam) ou não devemos (magoam) fazer. E, aceitar que é preciso pedir ajuda, quando precisamos de ajuda. Sem complexos e em modo não piorar as coisas.
Neste tempo de fantasias geladas, a perspectiva de um momento, com uma bebida quente da nossa preferência na mão (café, chá, água, chocolate quente), num espaço só nosso, ou com uma companhia à nossa escolha, e com um pequeno mimo perante os olhos (um livro, um filme, uma série, um jogo), pode ser o recarregar de bateria que precisamos.
E, Criar. Criar também costuma ajudar. Escrever, pintar, esculpir, fotografar, cantar, dançar… ou decorar. Decorar é terapêutico. Limpar é terapêutico. Mesmo que seja sentada numa cadeira com a gaveta das camisola prontas a re-dobrar.
Útil e construtivo. Ah, e se for na companhia de um audiolivro? Ou música? Melhor ainda.
Que esta pausa de domingo vos encontre de saúde mas, se não for o caso, que vos sirva de algum conforto, e de ideias que podem ajudar a melhorar.
Desejo-vos uma excelente [pausa de domingo]
Obrigada e Até Breve!
∞
Relembro que está disponível para download gratuito o Compêndio Criativo 2024, cujo objectivo é ajudar-te a colocar no papel o que é mais importante para ti, e que te será útil para este novo ano.
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