A vida nas cidades transformou-se numa espécie de restaurante fast-food. Em tudo e para todos. A publicidade sofre do mesmo. Consumo rápido e digestão difícil.
Corremos para todo o lado. Apressamo-nos durante a semana, para chegar ao sítio onde nos pagam, onde executarmos aquilo para que nos contrataram. Trotamos ao fim-de-semana, para pararmos onde desejamos (desejávamos) descontrair, sempre de olho no melhor ângulo, estacionamento ou posição e, em modo início-de-semana-que-está-já-ali a pairar sobre nós.