Estamos no início de Outubro e o relógio do NaNoWriMo já se encontra em contagem decrescente, em direcção ao 01 de Novembro.
Pelas redes sociais, já se fala sobre este desafio. Quem vai participar, quem não vai, o que é e para que serve.
A par destas conversas há muitas outras que não são escritas nem partilhadas sobre o que escrever, como construir uma história e como construir uma boa base de sustentação para o desafio que se aproxima.
Pessoalmente, pensei em não participar este ano. Mas no meio de tanta troca de palavras acabei por constatar que tenho o bichinho a corroer-me as entranhas.
Fui espreitar o site oficial do NaNoWriMo e relembrei alguns momentos passados naquele cantinho virtual. E acabei por constatar que, tenho algumas saudades daquelas noites intermináveis e do orgulho com que colocava a minha contagem diária de palavras. E especialmente, daquela sensação de vitória após um projecto acabado (ok, depois dum primeiro rascunho mal amanhado estar acabado).
Ainda não decidi se vou participar, mas estou determinada a ponderar nos “quês” e “porquês”. Acho que o ponto de viragem que me fará pender para um dos lados, será a ideia para um novo livro.
Mas neste momento não me apetece escrever sobre algo novo. Apetece-me pegar no meu terceiro projecto e refazer tudo de novo. Apetece-me reescrevê-lo, tentar corrigir o que não está a funcionar, o que me fez abandoná-lo, sem nunca me esquecer que ele existe. O problema é que isto exige deitar tudo fora e começar de novo.
Acho que a história precisa de sumo, de sangue e sobretudo de mais pesquisa. O problema é que já não me resta muito tempo para a pesquisa, e neste momento, outros desafios se aproximam e outras tormentas espreitam.
Vou pensar um pouco mais, mas entretanto deixo-vos aqui o contributo do site Storyfix para o desempenho dos participantes no NaNoWriMo. 31 dias, 31 posts sobre estratégias, ideias e motivações para o NaNoWriMo.
They simply won’t let me quit…
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