Criar a capa de um livro é um desafio cujo resultado é sempre imprevisível. Por um lado ninguém conhece a história tão intimamente como o autor, o que gera ideias bem definidas sobre o que é o melhor. Por outro lado não somos objectivos o suficiente para avaliar se o que temos é o melhor.
Todos os autores querem que a sua obra tenha uma capa apelativa. Algo que leve as pessoas a comprar o livro, mesmo que não tenham a mais pálida ideia sobre o género literário ou o conteúdo da obra. Sim! Aparentemente há quem compre livros pela sua capa (e quem os julgue também).
Todos os autores sabem que a imagem associada ao livro pode ser determinante no sucesso de vendas, pela publicidade agradável à vista que irá gerar e porque, visualmente, dignifica a obra.
Há poucas semanas experienciei a minha primeira escolha de capa. É… difícil!
Apesar de ter desenhado algumas coisas quando era mais nova, de adorar fotografia e de ter algumas noções do que funciona nos diversos meios de comunicação, fiquei retida naquela questão dos “especialistas”: Alguém, com conhecimentos mais técnicos, saberá melhor do que eu, o que poderia ilustrar a capa do meu primeiro romance.
Entre a ajuda editorial e alguns amigos chegados lá resolvemos a questão. Espero que gostem. Pessoalmente acho que está intimamente ligada ao tema, apesar de não ser imediato que, à semelhança da história, o cenário é Londres.
É um orgulho vê-la aqui no meu ecrã. Mas anseio pela versão em papel…
Aqui podem ver a capa de “Percepção“. Gostam?