Aquela grande máxima ‘Escreve sobre o que sabes’ significa mesmo: vai saber mais. Usa o que tens mas nunca pares de procurar saber outras coisas, de aprender, de experimentar, de perseguir novas experiências… Seja qual for o meio usado para tal.
O veículo de aprendizagem é importante? Talvez dependa do que se quer aprender mas, como em tudo na vida, acho que depende mais da vontade de cada pessoa do que do meio através do qual se adquire o conhecimento.
Sim, há coisas que são mais fáceis de aprender na escola. Mas fácil (ou cómodo) não significa que seja impossível aprendê-las de outra forma. Pessoalmente, sou acérrima defensora da auto-aprendizagem. Raízes familiares e experiência pessoal têm ditado que quando há desejo de saber mais, vamos à procura desse conhecimento. Sejam quais forem os meios.
A Internet permitiu-nos uma margem de manobra bastante alargada para perseguirmos os nossos sonhos e esse conhecimento que os torna possíveis. O acesso ou restrição da partilha de conhecimento é, e sempre foi, uma forma de controle exercida por quem tem mais poder. Vejam a situação das nações onde a escolaridade obrigatória é inexistente ou onde a cultura de ignorância é preservada em larga escala. Mesmo aqueles países de maior riqueza (sobretudo esses) são mantidos em estado de calamidade social, afastados do desenvolvimento possível apenas através da disseminação de conhecimento.
A auto-aprendizagem carrega um estigma de escasso valor social mas, e cabe-nos a nós provar, acho que mais depressa retemos algo pelo qual nos interessamos do que absorvemos tipo esponjas sentados numa cadeira de um estabelecimento educacional qualquer (que rima com prisional, porque será?!).
A aprendizagem formal é importante, determinante e, em alguns casos, o único contacto que um indivíduo tem com o Saber. Mas, e é aqui que eu sou defensora da auto-aprendizagem, a escola não é concebida com o intuito de nos fazer pensar. Nós somos os fiéis depósitos de horas infindáveis de ladainhas para as quais não estamos preparados, atentos ou interessados. Tudo muda de figura quando descobrimos algo que gostamos e queremos saber mais sobre o tema. E pode ser isto que determina o que iremos fazer com a nossa vida.
Bom, mas tanta conversa para partilhar convosco algumas pérolas da educação formal em meios mais informais (mesmo como eu gosto!). Há uns meses atrás descobri que Yale tem um departamento online em expansão. A Open Yale Courses tem-me proporcionado algumas horas de aulas brilhantes com vídeos no YouTube e materiais de leitura para download sem custos. Deixo-vos os links para o website, caso queiram investigar. A maioria das melhores Universidades mundiais tem apostado neste tipo de transmissão de conhecimentos o que, a meu ver, é uma aposta no futuro.
Entretanto, descobri mais um sítio onde encontramos uma lista de hiperligações para Cursos Online em Literatura, que podem ver aqui… (e vejo uns nomes por ali que me deixaram empolgada).
“I say there is no darkness but ignorance.” William Shakespeare
Por isso, vamos lá acender a luz.
ΦΦΦΦΦ
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É incrível, tal discernimento sobre à auto- aprendizagem, pois acredito ser eu, um súdito de tal intendimento, pois muitas escolas, faculdades em geral, nós trazem conhecimento sem sentido, ou mesmo qualquer proveito futuro, e ao mesmo tempo inibindo a criatividade do conhecimento que é nato do ser humano espiritualmente perfeito.