Sobre o conto ‘Somos Felizes’… Quem já leu, espero que tenha gostado, e se quiser dar feedback, sinta-se à vontade. Para os que ainda não leram… bom, deixo-vos um aperitivo.

Como seria se fôssemos obrigados a ser felizes? E se existisse, não uma busca pessoal pela felicidade, mas uma receita testada, aplicada, e de resultados comprovados?

O que estaríamos dispostos a esquecer? Quanto da nossa individualidade, estaríamos dispostos a ceder? O que aceitaríamos perder? Quanto cederíamos para pertencer à sociedade?

Quem são os loucos? Os que lutam contra? Os que se adaptam, mesmo que não concordem? Junto com a premissa de que todos procuramos ser felizes, e que é essa busca que nos move como seres humanos, nasceu este conto.

A Psicologia e a Psiquiatria ganham espaço na actualidade e levam-nos a acreditar (e o termo é mesmo acreditar) que é possível ser feliz. Ou, pelo menos, viver numa busca constante por um estado de satisfação geral, seja através de meios sociais ou artificiais. E que essa busca é socialmente desejável e, por isso, incentivada.

‘Somos felizes’ parte destas ideias e leva-as ao extremo. E tudo o que podia ser bom, transforma-se. E a saúde mental, vira doença.

Qual é a receita para sermos felizes? Neste conto, ela é… radical.

Espero que gostem de ‘Somos Felizes’.