Rejeições, rejeições… Todos nós odiamos ser rejeitados, seja por quem for, e no que for. No mundo da Escrita odiamos, absolutamente, a rejeição. Em especial, aquela feita de silêncio absoluto.
Não precisam responder a tudo mas… era simpático responder a qualquer coisa. Esta é a realidade portuguesa. Um negócio tão puro que até as participações solicitadas (aquelas em que seria suposto descobrirem novos talentos, ou qualquer outro talento, fora da rede de celebridades) são rejeitadas por princípio. É assim, como que uma espécie de buraco negro do mundo da publicação: tudo o que lá cai, desaparece sem deixar rasto e sem nunca ressurgir em qualquer outro ponto conhecido do Universo.
Fora deste nosso cantinho, cartas de rejeição (cartas!!! acreditam?) servem de inspiração, dão conselhos ou, simplesmente, existem como peças coleccionáveis.
J.K.Rowling recebeu qualquer coisa como 12 rejeições para ‘Harry Potter’ e voltou à carga com mais 2 rejeições na sua obra sob o pseudónimo Robert Galbraith. As últimas, afixou-as na sua cozinha.
Stephen King arranjou um prego (daqueles grandes, de ferro, segundo consta) e encheu-o de cartas de rejeição. Mantendo-as bem visíveis enquanto lutava por publicar as suas obras.
Muitos mais houve (podem ler mais sobre isto aqui…). Escritores agora reconhecidos pelas suas grandes obras. Histórias que venderam milhões mesmo contra todas as expectativas editoriais. Livros que cativaram, e continuam a cativar, os leitores. Todos eles rejeitados. Alguns, mais de 60 vezes.
Mas as suas obras prevaleceram no tempo.
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Este é o Escritos & Afins: Baú das Curiosidades. Um espaço para as curiosidades com que me tenho cruzado nesta viagem pelo mundo da literatura.
E há tantas curiosidades para descobrir…
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2 comentários em “Escritos & Afins: Baú das Curiosidades – Cartas de Rejeição”