Não é a primeira vez que partilho Livros, Documentários, Poemas de (ou sobre) Sophia de Mello Breyner Andresen.
Adorei conhecer as raízes da sua obra através do documentário ‘O Nome das Coisas‘. Adoro vários poemas desta autora. Começo, agora, a descobrir os seus livros infantis que, de infantis, só têm a categorização.
Li ‘Histórias da Terra e do Mar‘ e, agora, ‘O Rapaz de Bronze‘. Aquilo que começou como uma leitura leve, e descomplicada, tomou contornos de uma beleza extrema.
O tema, as personagens, o desenrolar da história, tudo tem contornos doces e delicados. Tudo cresce, e se desenvolve, criando uma espécie de fábula na qual os leitores gostariam de acreditar. Eu, gostava de acreditar.
São tantas as obras que nos falam de impossíveis e de alternativas, de outras realidades mais complexas. O Rapaz de Bronze é uma fantasia bem mais pujante de tão singela.
-Florinda – disse o Rapaz de Bronze -, vou-te ensinar um grande segredo: quando tu vires uma coisa acredita nela, mesmo que todos digam que não é verdade.
Quem nunca vagueou pela natureza e pensou na sua vivacidade silenciosa? Quem não ouviu histórias de gnomos, fadas e anões? Quem nunca procurou esses seres em brincadeiras de infância? Quem nunca pensou na beleza e personalidade das flores? E, em estátuas que ganham vida quando o Homem não está a olhar?
Uma fantasia simples e bonita. Digna de uma criança e de um adulto que sonha.
Uma leitura que aconselho.
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2 comentários em “Opinião: ‘O Rapaz de Bronze’ de Sophia de Mello Breyner Andresen”