2021, no ano da Sabedoria, ficou muito por saber… e, nem poderia ser de outra forma.
Condensando parte do que que considero relevante, num ponto de situação de 2021, informo que não serei exaustiva nas coisas que fiz/aprendi.
Quero apenas deixar as ideias que podem proporcionar-vos algumas escolhas pessoais de valor. Afinal, foi para isto que criei este blog, para partilhar convosco o caminho pelos meandros da escrita, e as ferramentas que possam ser-vos úteis.
Assim, procedo a listar as ocorrências úteis à minha prática criativa:
Escrever, Journals & Notas
Journaling. Isto inclui: bullet journals, mind tools journals, 5 minute journals, morning pages journals, book journals, e todos aqueles que passaram pelos processos criativos que geraram outros projectos.
E, sobre a importância do journalling na prática criativa podem ler mais aqui…
Listar, descobrir, conhecer, optimizar, agradecer… cada journal serviu o seu propósito e o seu tempo certo no desenrolar dos processos criativos e nos consequentes projectos que alimentei durante 2021.
Não é a primeira vez que menciono que uns processos desencadeiam outros (como podem ler aqui…) e como articular estes processos ajuda a alimentar a nossa escrita.
Escrever em 2021 foi uma prática que sofreu alguns ajustes contínuos.
Os horários foram flutuando, à medida que entrávamos e saíamos de confinamentos, e que a vida fora de casa requeria a minha presença.
Os temas variaram à medida que escrevia para os meus blogues, para a ManifestaMente, ficção longa ou curta, e para os repositórios de informação e aprendizagem ou para as submissões escolhidas.
Mantendo a atenção, a cada projecto, dependente do momento presente em que estava a trabalhar em algo específico, foi a forma que arranjei para ir escolhendo as prioridades.
Assim, avançei com #the100dayproject na sua nomenclatura Impromptuarium e, mais tarde, com ‘Os Metamorfos’ durante o NaNoWriMo. Juntei-lhe Poesia num projecto associado ao estudo de um estilo literário chamado realismo mágico.
2021 viu ainda três submissões rejeitadas a preceito. Um conto, um mini-conto e uma história infantil. E, a publicação de um dos meus poemas (ler mais aqui…) numa Antologia da especialidade.
Ideias a reter…
Ferramentas diversas & Imagem
2021 foi um ano esquisito, que me proporcionou alguns momentos de verdadeira frustração, com aquilo que desejava saber de forma absoluta. Pois!
Foi um ano farto em Imagem, edição de imagem e aprendizagem de novas ferramentas. Canva e iMovie fizeram parte do lote, assim como o Gimp (que não gostei!).
Tive a oportunidade de fazer formação profissional em Edição de Imagem (Bitmap), Marketing Digital, Escrita Criativa, Coaching e Comunicação e Gestão de Projectos (que ajudou a gerar esta ideia aqui… sobre melhores práticas). E, adicionei mais umas formações em temas literários, meditação e self-help, gestão de tempo e escrita de conteúdo para a web.
Outras ferramentas que não explorei devidamente, e que não sei quando o farei foram o Reddit, Substack e Literal (uma alternativa ao Goodreads). Criei perfis de utilizadora mas não me dediquei a optimizar o potencial…
Outra que formou a base da gestão de conteúdos dos blogues foi o Trello. Aconselho esta última por experiência própria.
Com estas novas ferramentas sinto que ajudei a renovar e/ou consolidar conhecimentos e que me mantive criativa e a explorar temas que me interessavam.
Ideias a reter…
Música, Política & YouTube
Parecem temas difíceis de colocar no mesmo tópico. Não são.
Num ano em que ainda lidamos com uma pandemia à escala global e, apesar das mudanças positivas que presenciámos, qualquer um destes tópicos seria importante considerar na prática criativa.
Redescobri o poder da música clássica durante 2021. Redescobri o prazer de ler ao som de uma playlist escolhida para o efeito, retirando o peso das palavras que a podiam compor (garanto-vos que a ironia não me passa ao lado). Redescobri a inexplicabilidade dos sentimentos que só a música instrumental nos pode trazer.
Já na música que a política nos proporciona… em conjunto com os meios de comunicação social tão, assumidamente, partidários nas suas exposições e construções de notícias. Dançamos todos ao som da música dos que nos representam…
2021 tem sido um ano de eleições, de potenciais futuras eleições, de oposições forçosas e forçadas, de gestão de pandemia, saúde pública e economia. Agora, contemplamos vacinas, atrás de vacinas, atrás de vacinas… para quase toda a gente. E, ainda nos falta a crise climática, a crise migratória, a ameaça das governações ditatoriais e o desprezo com que continuamos a tratar a vida humana…
Quanto ao YouTube, o fiel repositório de tudo o que há no mundo e, na parte que me interessa, nos canais que partilham conhecimento útil e educativo. Descobri informação valiosa e divertida nos sítios que cativaram a minha atenção (como a Emmie; HalidonMusic; Intelligence2; Film Courage)
Devo mencionar o Ted e os serviços de streaming que nos proporcionam uma diversidade nunca antes possível. Mas, deixo convosco o que preferem ver.
Ideias a reter…
2021 foi um ano brutal em desafios e, mais uma vez, constato na exactidão com que a palavra deste ano, Sabedoria, se manteve adequada.
Saber o que perseguir, o que deixar ir, o que lamentar e o que reter… para que 2022 possa ver concretizar os projectos que, realmente, são importantes.
Não percam o próximo artigo sobre os melhores livros que li em 2021.
Obrigada e Até Breve!
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