Olá a todos. Sejam bem-vindos a esta [pausa de domingo].
Hoje, Domingo, é dia de…
Há uma semana atrás o mote era: Fim da pausa de Verão, início de escola, o Outono está aí. Começa a chover. Pára. Não. Afinal, voltamos aos vinte e muitos graus. Sol a queimar e… as constipações atacam.
Hoje, Domingo, o plano é abusar do descanso. Abusar, num esforço final para recuperar, antes que segunda-feira venha.
Cá em casa somos três. Estamos todos constipados. Apresentámos um ligeiro desvio na data de início, e nos sintomas, mas ninguém escapou à maleita. Medicamentos entraram em acção assim que cada um de nós foi tombando perante esta constipação 🤒
Apenas a miúda parou no retorno às suas responsabilidades. Dentro da redoma familiar, quase sempre consigo evitar que aquilo que lhe aflige o corpo se agrave, por isso, assim que os sintomas vieram, ficou resguardada a recuperar.
Ontem estiveram 23 graus, e um sol quente que requereu fresco de ar condicionado. Neste momento, estão 19 graus e chove… muito.
O descanso físico, tão necessário quando estamos doentes, é sempre um feito difícil quando… bom, quando se torna doloroso respirar.
É o mal-estar corporal. Assoar o nariz, pela milionésima vez, até o ardor nas narinas nos fazer pensar se será desta vez que o rasparemos até aparecer a cartilagem nasal. A tira de lixa gr320 que que engolimos, e ficou presa na garganta, num rítmico esforço em nos lixar as partes moles. O frio ártico da febre, seguido do calor das Bahamas, num rodopio de mal-estar impossível de controlar.
Nas piores noites, é a real impossibilidade de inspirar livremente. Transformados em saxofones de sons arejados, apitos desafinados, ou cornetas de barulhos engraçados.
Nas manhãs, é abrir a boca e constatar que os deuses místicos do som levaram o nosso instrumento vocal… sem aviso, ou peças para substituição. E, não. “Não temos pena que seja preciso falar. Comunica, assim que os outros se calem ou sequer olhem para ti.”
É tossir até a barriga reclamar pelo contínuo esforço exigido, ou o crânio ameaçar rachar. Não ter paladar, ou olfacto, digno de nota. Não que se consiga comer, ou beber, grande coisa, de qualquer forma…
É a constante avaliação sobre o nosso estado, para ponderarmos a necessidade de recorrer ao médico, que prescreverá um antibiótico.
Por isso…
Hoje, Domingo, é dia de dormir até mais tarde.
Claro que, não me incluo neste lote. Como é óbvio pela minha presença aqui, tão em cima do acontecimento. Mesmo se, adormeci por volta da 1h30. Passei a noite a espreitar pelo monitor do quarto dela, à espera dos entupimentos habituais. Às 5 da manhã doíam-me as costas de estar na cama, às 8h desisti de tentar adormecer de novo e levantei-me.
Hoje, Domingo, é dia de apreciar as pequenas bençãos.
Como o som da chuva forte a bater nos vidros, e a caneca de café com leite que tenho na mão e, o facto de que ela respira de forma rítmica e compassada, sem dificuldades de maior.
Hoje, Domingo, é dia de esquecer que o mundo existe.
Escrever. Ler um livro. Ver um filme. Consumir uma série. Jogar um jogo… qualquer uma destas actividades, na companhia dos que convivem comigo.
Hoje, Domingo, é dia de dar espaço a nós próprios para que a melhoria aconteça, a saúde se recomponha, e o descanso nos permita resistir.
Desejo-vos uma excelente [pausa de domingo]
Obrigada e Até Breve!
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