Olá a todos. Sejam bem-vindos a esta [pausa de Domingo].

Acho que vou listar todas as tabs que tenho abertas (no computador… porque as da cabeça não é possível) e começar a lista de afazeres por aí. Só nesta janela tenho 17 tabs…

Cada tab é uma ideia, algo para colocar num journal, algo para construir sobre, algo para ler melhor, algo novo para conhecer, algo para passar o tempo, algo para me fazer feliz…

E… entretanto, faço uma pausa de uma hora para pintar uns blobs (tipo isto, mas em pasta de modelar) com tinta acrílica. Mas, só porque sim. Porque é dia de estar com ela e, apesar de serem sempre momentos interessantes, criativos e bons… hoje não me apetecia ir pintar blobs. Menos ainda, quando tinha acabado de me sentar, e começado a escrever este artigo.

Mas, estou de volta… mesmo se não sei por quanto tempo. Oh! Foi só escrevê-lo, já há alguém a precisar de falar comigo…

Nesta [pausa de domingo], metade escrita ao sábado, quero:

Reservar tempo para uns momentos pacíficos.

Não sei se é por estar a sentir necessidade destes momentos pacíficos (acredito que seja isto), ou se acredito que planear uns momentos pacíficos fará alguma diferença no grande esquema das coisas, acho que um lembrete para nós, construtores criativos, é retirar a pressão de estar sempre a fazer qualquer coisa produtiva.

Acho que as tabs vão esperar…

Não esquecer as coisas importantes nesta vida.

Tudo passa. O que fica, daquilo que passa, entra na lista das coisas que não conseguimos esquecer mas, é frequente que necessitemos de nos recordar sobre aquilo que é, verdadeiramente, importante.

Assim, fazer uma lista de importâncias, um brain dump adequado, algo que nos faça tirar do sistema o que não importa, e colocar à frente do nosso nariz tudo o que é, de facto, essencial.

Ainda assim, as tabs estão à espera…

Fazer o que for preciso para descansar.

Uma sesta? Um passeio? Um filme? Seja o que for. Ouvir música, se possível. Hoje (sábado) estive a apresentar Nirvana à minha miúda… regressou a moda das camisolas engraçadas com nomes de bandas, para um público que, provavelmente, nunca irá apreciar a cena grunge.

Não que eu o tenha feito. Grunge nunca foi a minha cena musical.

Mas, já que lhe comprei a camisola que ela queria (cor creme, diz Nirvana e tem um emoji amarelo de cara esquisita na frente), o mínimo que podia fazer era apresentar-lhe algumas músicas da banda. Ela não ficou impressionada.

No entanto, eu concluí que, duas décadas e meia depois, ainda me lembro de boas partes das letras… mesmo que não me recorde do que comi ao almoço*.

* “Eles riram até chorar.”  — como aparece em “O Cuquedo, e os pequenos aprendizes do medo”

Perguntas e respostas como exercícios que fazem parte

Continuar a perguntar. Continuar a procurar respostas às perguntas. Se precisamos saber o que se passa, ou o que foi, ou o que pode ser, não podemos parar de procurar as respostas às nossas perguntas.

E, não. Não me refiro à raiz quadrada de pi**

** apenas para os fãs de Twilight…

Um momentito, por favor…

Às vezes, é preciso não saber. Não saber o que fazer, para poder começar a procurar as respostas. Por vezes, é preciso lidar. Não saber o que fazer, para deixar que as coisas sejam como são.

Apenas para descobrir se vale a pena lutar contra, ou aceitar o que é.

Todas estas são ideias que fazem parte de um qualquer journal por aí e de uma [pausa de domingo].

Domingo, 14:40 e não. As tabs continuam à minha espera…