Uma Ode à Paciência

paciência

Olá a todos. Sejam bem-vindos a esta [pausa de Domingo].

Uma pausa em que quero incentivar-te a ver algo que te interesse. Algo de interesse e que te interesse.

Uma Ode a todos aqueles que, como eu, já não conseguem ver a enxurrada ideológico-populista em que se transformaram as reportagens sobre o momento político em Portugal.

Que a vossa paciência seja exultada nessa Ode, e os vossos ouvidos aliviados, de tanta argumentação a favor de um cozinhado político que será a nossa desgraça, como pessoas com noções de moralidade e valores. Castigados por aqueles que não nos representam, e pelos que decidem eleger o insecticida que nos envenena a todos por igual.

Que a bondade efectiva não desapareça, por trás de um qualquer interesse racionalizado com uma qualquer lógica, e sem o sentido de valores positivos. E, nisto encaminho-vos para: Prof Susan Neiman – Lecture 4: George Eliot Heroes Without Faith pela Universidade de Edimburgh.

Este sempre foi o problema com o conceito de liberdade: a falta de respeito pela liberdade do outro. Onde termina a minha e a tua começa?

Neste belo dia de Domingo… e, todos os dias têm o poder de serem belos, desde que nos esforcemos para ver a sua beleza, gostava de sugerir um longo momento a apreciar a beleza de outros tempos.

Tempos em que se procurava descobrir mais sobre o mundo em que vivíamos e as doutrinas que o influenciavam… Por uma elite privilegiada que decidia sobre os destinos de todos os outros (alguma relação com a actualidade não é pura coincidência). Tempos em que muitos erros se cometeram, para se chegar aos dias de hoje (prontinhos a repetir os erros, não é?!).

Sim, beleza e bondade são conceitos que se querem juntos à força… e só à força é que podem permanecer juntos.  Pode parecer bonito, mas é francamente mau. E, nisto, volto a apontar para o vídeo Prof Susan Neiman – Lecture 4: George Eliot Heroes Without Faith pela Universidade de Edimburgh.

Adiante… Nós, que ainda não somos impedidos de aceder a certas informações, sugiro que usem essa liberdade para procurarem um documentário (por exemplo aqui… ou aqui…), uma apresentação (por exemplo aqui… ou aqui…), um debate (por exemplo aqui… ou mesmo aqui…). Ou um livro.

Ou, algum outro meio, em que não estejamos passivos à espera que nos entreguem o que quer que seja em que os outros acreditem.

Podem dizer que isto também é ser passivo. Pode ser. Pelo que, o que o transforma em activo é pensar sobre o que se viu. Procurar argumentos concordantes e discordantes.

Mas, sem qualquer pretensão de nada mais do que, passar um momento agradável, a ver algo que te interesse. É isto que te proponho para hoje.

Desejo-vos uma excelente [pausa de domingo] a ver algo que vos interesse.

Obrigada e Até Breve!

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