Olá a todos! Sejam bem-vindos a este blog.
No artigo da semana passada, Como escrever melhor? deixei-vos com a mensagem de que iria falar um pouco sobre a visão micro da interpretação de “Como escrever melhor”.
Olá a todos! Sejam bem-vindos a este blog.
No artigo da semana passada, Como escrever melhor? deixei-vos com a mensagem de que iria falar um pouco sobre a visão micro da interpretação de “Como escrever melhor”.
Terminei o segundo rascunho d’Os Metamorfos.
Até podia começar por lamentar o ano difícil que tem sido, ou por dizer que ainda faltam (sabe Deus) quantos rascunhos até eu ficar satisfeita com o resultado deste projecto, ou o que me fez continuar a aparecer para completar este texto… ou que era suposto tê-lo terminado ainda no decorrer de 2021.
Sabem qual é o problema de estudar como se constrói uma boa história? Transforma-nos em maus espectadores.
A partir do momento em que começamos a compreender a produção ficcional como um conjunto de partes, com funções específicas, reviravoltas planeadas, experiências emocionais delineadas, eventos que avançam o enredo e personagens coerentes, numa consistência construtiva das fundações de uma história, nunca mais podemos não ver a importância dessas coisas.
Escrever um post requer conhecimentos diferentes de escrever um romance, um conto, ou mesmo um artigo num qualquer site de crítica literária, por exemplo. As ferramentas são diferentes, a linguagem é diferente, as ideias devem organizar-se de forma diferente e mesmo o aspecto do texto deve ser diferente.
Um romance conta uma história, seja ficção ou não ficção. Inclui personagens construídas com objectivos, inclui um enredo composto por um desafio, um conflito e a resolução do mesmo, alonga-se por vários capítulos necessários para a construção da história e o seu sucesso depende em muito da inteligência pessoal e emocional do autor.