O Marketing na vida do Escritor

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Para o autor da actualidade tornou-se fundamental conhecer os princípios do Marketing e aplicá-los com determinação. Um escritor é um autor, um revisor, um marketeer, um designer gráfico, um informático, um contabilista, um fotógrafo e um comunicador. E se não é, tem de passar a sê-lo.

Planear a sua estratégia de Escritor (note-se que não usei a palavra Autor) implica conhecer o mercado e ir à procura, por tentativa e erro, das actividades que o ajudem a promover a sua arte.

As redes sociais têm sido um importante catalisador deste processo. A atenção dos leitores está aí para ser agarrada por aqueles cuja mensagem é importante. É preciso fazer algo sobre o qual valha a pena falar. É preciso estar nos sítios certos para que essa mensagem chegue ao seu destino final. É preciso conquistar a atenção das pessoas. É preciso criar algo de qualidade, algo verdadeiramente notável, que motive as pessoas e que não os deixe esquecer aquilo que leram.

Para que o escritor construa uma estratégia de marketing de sucesso precisa de reflectir sobre algumas coisas. Este é um conjunto de ideias a manter presentes quando planeamos o futuro dos nossos escritos:

– Constrói algo de que as pessoas se lembrem.

A mensagem que queremos passar é a mais importante, por isso, acrescenta valor.

– Sê verdadeiro.

É essa mensagem que os fará lembrar-se de nós e do nosso trabalho.

– Sê audaz.

O nosso trabalho é entreter os leitores e só temos a ganhar se proporcionarmos um bom espectáculo.

– Respeita o teu leitor.

Se prometes, cumpres. Não cries expectativas que não tens intenções de cumprir. Isso mina o respeito dos outros e afasta as pessoas do teu trabalho.

– Sê notável.

Sempre existirão críticos, por isso, ou preocupamo-nos com eles ou com fazer o nosso melhor, independentemente das vozes que se levantem.

– Sê cordial.

O que significa refrear os nossos impulsos em situações adversas. Discordar amigavelmente e construir um diálogo fundamentado no respeito.

– Aparece.

A tua mensagem circulará mais depressa se tiver um rosto a acompanhá-la.

Quando comecei a planear o aparecimento público do meu livro, não sabia muito sobre esta faceta pública do escritor, para além do que lia nos blogues por esse mundo fora. Pessoalmente e, suspeito que a maioria de vocês sente o mesmo, não me sinto muito confortável com a exposição pública e com alguns tipos de atenção, que vêm agarrados às redes sociais. Mas tenho tentado seguir estas orientações… para o bem e para o mal.

Apesar de ter um blogue há já alguns anos, a minha exposição pessoal era limitada àqueles que me conheciam e que gostavam de ler algumas das coisas que eu escrevia.

Com Percepção tudo isso teve de mudar. Somos nós, autores, que promovemos o nosso trabalho e sobre isso, nunca tive ilusões. Comecei devagar, aprendendo como poderia ajudar o meu livro a sobressair, como usar o Facebook, Twitter, Goodreads, Google+, entre muitas outras plataformas deste mundo virtual. E sobretudo, como me relacionar com as pessoas que interagem virtualmente comigo.

Comecei a estar ligada a outras pessoas nas redes sociais, o meu blogue no wordpress cresceu e o espacinho dedicado ao meu livro também. Alguns artigos e muita exposição depois, o meu cantinho virtual começou a aparecer nos motores de pesquisa. Aprendi a usar o Photoshop, sem qualquer pretensão de que sou uma utilizadora muito modesta, a usar widgets e RSS feeds, entre inúmeras outras coisas que, me deixam convicta que, quando nos predispomos a aprender as coisas acontecem (ou fazemo-las acontecer).

Ontem fui informada de que o meu livro é um dos livros mais vendidos da Alfarroba e, a par com as 241 participações no último passatempo, aqui fica o mais recente feedback de Percepção.

No início decidi que iria fazer tudo ao meu alcance (e que me ocorresse) para promover Percepção e, tem sido assim que tenho encarado este projecto. De certeza que poderia ter feito outras coisas, de certeza que ainda irei fazer algumas outras de maneira diferente mas, acima de tudo, defini objectivos, usei as regras acima e acreditei.

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Percepção: A inspiração, as influências e o pragmatismo

Ano e Meio de Goodreads

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2 comentários em “O Marketing na vida do Escritor”

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