Temos tantas coisas para fazer e tão pouco tempo para fazê-las. Isto significa que é necessário fazer uma gestão inteligente do tempo de que dispomos e investir em trabalho que acrescente valor.
Este é o tema do artigo de hoje: Diz ‘Sim’ a trabalho de legado e ‘Não’ ao trabalho da treta.
Esta foi uma ideia que me marcou numa das minhas leituras de há uns meses atrás (Ver aqui: ‘A Arte do Inconformismo’) e que me tem acompanhado desde aí.
Não vos sei dizer quantas pessoas conheço que desejavam estar neste momento a fazer algo diferente do que realmente fazem. Quantos vêm para casa insatisfeitos, convencendo-se de que amanhã será melhor. Como perdem tempo com coisas que não os colocam mais perto de atingir os seus objectivos.
Posso afirmar que, durante anos, eu fui uma delas (e, quero acreditar que, estou a trabalhar para mudar isto). E foi isto que me fez abordar o tema, na esperança de haver alguém a precisar de receber o empurrão certo na hora exacta.
Um legado é algo que é transmitido a outrem. Trabalho de legado é algo que resulta num produto, ou seja, são as actividades que empreendemos que criam um produto transmissível a outros.
É fácil compreender este conceito, contudo, é difícil executá-lo. Quando o tempo de que dispões para trabalhar naquilo que realmente gostas é escasso, precisas aprender a eliminar o desnecessário, para poderes dizer SIM àquilo que sempre quiseste fazer.
É imprescindível que digas ‘NÃO’ ao trabalho que não deixa um produto como resultado, ao trabalho da treta, às obrigações e procrastinações sem sentido. É importante que uses esse tempo para perseguir aquilo que te faz feliz, aquilo que gera valor, um trabalho de legado.
Em muitas ocasiões, acabamos por procrastinar neste trabalho de legado em detrimento de outros que não constroem nada.
Pessoalmente, levo na bagagem um sem número de actividades desnecessárias que serviram para me afastar daquilo que é realmente importante.
Como criar trabalho de legado?
Para deixar trabalho de legado é preciso começar a produzi-lo agora. É preciso começar a viver neste momento (agora!). Parar de esperar pela oportunidade perfeita (a perfeição é uma utopia). Parar de dizer que não tens tempo (uma hora em frente à televisão não gera trabalho de legado). Parar de ceder espaço ao teu medo (se não tentares o falhanço é garantido). Parar de te educar se nunca utilizas o que aprendeste (praticar é relembrar). Parar de te esconderes atrás da falta de dinheiro (guardanapos de papel e imaginação). Parar de duvidar de ti (veneno? Não, obrigada!). Parar de pensar que haverá sempre amanhã (ninguém é eterno).
Se depois de todos estes motivos ainda te restar algum que te impeça de começar a trabalhar no teu legado pensa nisto: Não há nada pior do que olhar para a vida com arrependimento. Se continuarmos a ver a vida como se houvesse sempre um amanhã, como uma constante procrastinação, esse resultado estará garantido.
(excertos adaptados)
Quando me cruzei com esta ideia achei que fazia sentido e que era a chave para muitos dos problemas da eficiente gestão de tempo.
É preciso acrescentar algo para criar valor. Esse algo tem valor quando tem a capacidade de satisfazer as nossas necessidades. Se sentimos vontade de criar algo, então é preferível trabalhar para um legado, e abandonar tudo aquilo que não gera valor.
Descobrir esse trabalho de legado significa responder, com sinceridade, ao que queres da vida e qual o contributo que desejas dar a este mundo.
PS: Este é um artigo baseado nos conceitos partilhados por Chris Guillebeau no livro ‘A Arte do Inconformismo’. Já leram?
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