31 livros lidos em 2016, um número modesto em comparação com os 50, os 80 ou os 100 de anos anteriores… foi o que se arranjou, mediante um ano tão cheio de tudo.
Do que li em 2016 quero destacar aqueles que, por um qualquer motivo, mais ou menos explicável, me tocaram.
Uma segunda leitura desta obra (prima, na minha opinião)…
‘A Fé de um Escritor’ de Joyce Carol Oates é um manual de (sobre)vivência de um praticante da arte da escrita.26
Li, reli e, decerto, voltarei a ler. Mais não seja para relembrar que todos passamos por isto, aquilo, ou pelo que quer que seja, e que desistir não é opção. Podem ler a minha opinião completa se clicarem na imagem, aqui ao lado, ou aqui…
‘The Art of War for Writers’ de James Scott Bell. Mais um livro sobre a arte da
escrita. Uma daquelas pérolas que qualquer escritor, iniciante ou estabelecido, deve ter em atenção.
Uma obra muito prática e acessível, desmistificando conceitos, reforçando ideias e incentivando os estudiosos e praticantes da arte. Podem ler a minha opinião completa se clicarem na imagem ou aqui…
Li mais dois livros que aconselho, sobre a arte da escrita: ‘Turning Pro’ de Steven Pressfield e ‘Zen in the Art of Writing’ de Ray Bradbury… mas, como estes livros sobre a arte fazem sempre parte dos meus favoritos, vou só mencionar.
Ficção… adorei ‘O Carteiro de Pablo Neruda’ Antonio Skármeta. Não, não vi o filme.
Adorei. É uma história que se destaca pela mestria com que inclui as vivências de um autor conhecido e do seu país. Aconselho vivamente este livro. Deixo-vos a minha opinião completa, na imagem e, aqui…
‘História de um caracol que descobriu a importância da lentidão’ de Luís
Sepúlveda. Como sabem, aprecio bastante as obras deste escritor e, este livro, não me desiludiu.
Sim. As coisas mais importantes na vida são, de facto, lentas… ou de construção lenta.
Podem ler a opinião completa, e apreciar mais ilustrações de Paulo Galindro, aqui…
Outro livro que me marcou, como a totalidade das obras que já li da autora foi ‘Stitches – A handbook on Meaning, Hope, and Repair’ de Anne Lamott.
É uma escritora que se foca bastante nas situações, e nas soluções, do dia-a-dia. Alguém que nos faz ver para além daquilo que não tem solução. Alguém que não tem medo de tocar naqueles pontos da vida, dos quais só desejamos fugir, esquecer ou que nunca aconteçam de todo. ‘Stitches’ é mais uma obra onde Lamott fala sobre o inenarrável, fazendo-o com mestria e, sobretudo, com o coração.
Lamott é, sem dúvida, uma das minhas autoras preferidas.
Depois, junto ‘The King’ de J.R.Ward e aquela sensação que ando há muito tempo afastada de histórias que gosto… e, não sei muito bem porquê.
E, por fim, adiciono ‘Porque escrevo e outros ensaios’ de George Orwell. Não
considero todos os ensaios do meu agrado mas, considero que há ali umas obras de arte. Aquele que dá o nome a esta colectânea é, sem dúvida, um dos melhores. Mas, sobre isto, irei escrever uma opinião mais completa.
Quero também mencionar ‘Leonard Cohen – O Eterno Regresso’ que reli em jeito de memorial ao desaparecimento deste grande músico/escritor/poeta. Uma obra que, apesar de ser ao jeito de Marc Hendrickx, contém muito de Cohen. Ou não tivesse sido escrita por um aficcionado.
E, por fim, ‘O menino que não gostava de ler’ de Susanna Tamaro. Outra das minhas escritoras favoritas, que não me desapontou, nesta história destinada a crianças.
E, depois deste artigo, concluo que foram poucos mas muito do meu agrado.
E tu? O que leste em 2016 que adoraste?
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