Partilhar é positivo. É-o, de facto. No outro dia, estava atenta a um vlog, sobre leituras e livros, que costumo seguir quando reparei numa coisa muito interessante… (acho que já vos falei na * e m m i e *, não falei?)
A jovem usava um cartão com uma cor sólida, deslizava por baixo de cada linha, à medida que ia lendo. Fiquei um bocado confusa porque, primeiro, não percebi que jeito poderia dar ao ler um livro.
Depois, ela comentou que determinada edição era de difícil leitura, porque condensava o texto de tal forma que as letras pareciam formiguinhas…
Ah-Ha! Então era para isso!
Experimentei… e, não é que funciona?!?
Há muito tempo que noto a dificuldade em me concentrar no que estou a ler, e sentir os olhos a fugirem para outras partes da página. Os óculos ajudam mas, nem sempre. O cartãozinho facilita, de facto, a leitura contínua. E, os meus olhos cansados agradecem.
São estas pequenas coisas que, por vezes, fazem tanta diferença na nossa vida.
Pequenas pérolas que, ao serem partilhadas (mesmo se por acaso), podem provocar uma diferença positiva na forma uma pessoa faz alguma coisa.
Há uns anos li um livro chamado “O menino que não gostava de ler” de Susanna Tamaro.
Leopoldo, o nosso protagonista, acredita que não gosta de ler, para grande comoção dos seus pais. No fim, compreendemos a verdadeira fonte do problema, e como era de fácil resolução. Mas foi preciso um amigo que partilhasse algo e ajudasse Leopoldo e a família a verem a situação de outra forma.
Por vezes, é só isso que é preciso, um vislumbre de uma racionalização diferente, uma conversa franca, uma forma nova de olhar para uma mesma coisa… e, tudo se reinventa.
E, apesar de nem sempre estarmos abertos, ou atentos, a este tipo de mensagens mais, ou menos, discretas tenho a noção de que são coisas que o universo nos vai enviando em jeito de auxílio.
Ou, assim gosto de acreditar.
Pergunto:
Fico a aguardar respostas…
Obrigada e Até Breve!