50 412 palavras a dia 30 de Novembro de 2021. E, assim se completa o NaNoWriMo de 2021… mas não ‘Os Metamorfos’.
Podem reler o artigo sobre o poder no NaNoWriMo a funcionar em ‘Novembro é para Escrever‘.
Considero que foi um NaNoWriMo concretizado com sucesso (reparei que só fiz um ponto de situação na primeira semana do desafio, que podem ler aqui…), mesmo que eu ainda esteja a vários capítulos do final d’Os Metamorfos…
Trinta dias de abandono literário, como era (ainda é?!) o lema deste desafio. Foi, de facto, um período de abandono.
Pergunto-me, porque perdi tempo a planear os artigos do último trimestre deste ano, se não consigo arranjar o tempo para me dedicar ao nano, aos blogs e ao vlook, em simultâneo?
Suponho que tenha uma veiazita de perfeccionista-ou-depressionista em mim, quando parece que adoro estabelecer metas que não tenho grandes probabilidades de cumprir. Confesso que esta circunstância tem-se insinuado na minha mente, por forma a fazer-me contemplar, para que projectos devo canalizar os meus recursos.
Mas, para já: Celebro o dia 30 de Novembro de 2021 com a certeza de que dei o meu melhor e não desisti do NaNoWriMo deste ano.
O plano consistia em agarrar num primeiro rascunho improvisado, nascido no decorrer do Impromptuarium (#the100dayproject), e escrever um livro utilizando esse material e construindo as partes que ainda estavam em falta.
Foi o que fiz!
Durante os procedimentos deste desafio consegui atingir alguns objectivos a que me tinha proposto… e, falhar outros tantos.
Estes são os pontos-chave que retirei do NaNoWriMo de 2021:
ℑ Participei e terminei, com sucesso, a contagem de palavras exigida pelo NaNoWriMo.
ℑ Trabalhei no projecto que escolhi: ‘Os Metamorfos’
ℑ Conto 4 dias em que não escrevi uma única palavra (relembro que 50 000 / 30 = 1,666/dia)
ℑ A partir do dia 16 perdi o registo da contagem diária (ora, bolas! para a tabela, o site do NaNo, ou o apontamento na beira da página!)
ℑ Lutei (e continuo) contra uns grandes demónios, lá para o meio da história, onde me faltou ligar a segunda parte da história à primeira, que nasceu assíncrona.
ℑ Constatei que, por mais planos que faça, se não guardo tempo específico para outros outputs criativos, não consigo acumular grande coisa com o projecto de escrever um rascunho de um livro.
ℑ Sobrevivi à contagem diária com uma criança adoentada por uns dias (ontem, perguntava-me “Mãe? O que é isso que estás a fazer?“)
ℑ Descobri o modo Focus do word e, quando escrevo, já não quero outra coisa!
ℑ Estou a aprender a confiar no tempo, para me mostrar o que preciso saber.
Todas elas compostas por coisas giras! Todas elas dignas de reflexão, que levarei para o sítio adequado… o meu journal.
Entretanto, planeio continuar o meu próprio evento de escrita até terminar esta história. Ainda me faltam uns capítulos para considerar que tenho um Primeiro Rascunho…
Como “palavras, leva-as o vento…” vou guardar para mim outras inferências sobre planos futuros.