O Natal pode ser uma época difícil. Durante muito tempo sustive uma relação conturbada com estes períodos natalícios. Por motivos, que não importam para aqui, tinha dificuldade em gerir exigências… as minhas, em particular.
Agora, deixei de exigir o máximo esforço meu. Saliento a nuance… não deixei de exigir o meu máximo esforço, o que abandonei foi a meta irrealista de ter tudo perfeito… só para me desiludir com o imperfeito.
Prefiro celebrar o que passou. Apreciar o que consigo criar. Contemplar o que tenho à minha volta e as pessoas que fazem parte da minha vida presente.
Não posso cantar felicidades eternas, satisfações constantes, ou tudo a correr de feição… adorava, mas não posso. A vida traz sempre uma quota bem fornecida de coisas que preferíamos evitar. Mesmo hoje, quando pensava que o Natal estava assente, algo vem colocar um gigante ponto de interrogação nos planos mais imediatos.
O que eu posso, e quero fazer, é agradecer o que tenho. Agradecer o que amo. Agradecer o que faz parte da minha vida.
2021 testemunhou a continuação de uma grande prática de Agradecimento. E, assim, chego ao fim deste ano com a sensação de que vi mais do que teria sido possível, se não estivesse concentrada em agradecer o que tenho… e, tudo o que deixei ir. Porque, como diz a célebre frase, só perdemos aquilo que, de facto, nunca foi nosso.
Assim, chamo a atenção a um quadradinho aqui no Menú principal denominado ‘Celebro’.
Aqui, celebrei atingir o objectivo do NaNoWriMo (50 000 palavras em 30 dias). Celebro ter sido capaz de ler mais do dobro dos livros a que me tinha proposto (objectivo de 30 para 70 lidos).
E, espero poder continuar a celebrar outras conquistas e feitos, mesmo se nem todas alvo da publicidade do cantinho ‘Celebro’.
É importante relembrar aquilo que nos marcou. É essencial reforçar que as coisas boas superaram as más. É motivante celebrar o que fiz de bom.
Assim, levo o meu Natal sob o mote “Lembra-te das coisas boas.” e agradeço o tempo que tenho para celebrar.
