É curioso como uns projectos despoletam outros.
Estou a escrever a newsletter do blog e um dos temas insinua-se para ser expandido na [pausa de domingo]. Participo no #the100daychallenge e começo a escrever um livro. Vejo um vídeo e daí surge a ideia para um desafio criativo. E, coisas que tais.
Sabendo que a arte, tal como as pessoas, não nasce por auto-criação, compreendo, cada vez mais, a necessidade de alimentar este bebé esfomeado com a qualidade certa de nutrição.
E, como sei o que é nutritivo?
Algumas vezes, não sei, nem tenho como adivinhar. Ideias surgem dos eventos mais variados que podem ir desde olhar para a parede à minha frente, até fazer uma viagem a outro sítio.
Outras vezes, sei que há meios que me garantem uma exposição a ideias que é certa. Podem é não ser ideias úteis. Ou, posso ter de limitar o tempo em que me exponho a elas…
Nesta [pausa de domingo] quero convidar-vos a vir comigo numa viagem aos inícios da criatividade.
O acto de criar é algo que, se estão a ler este blog, faz parte de quem somos. Todos nós somos criativos. Não somos é criativos nas mesmas coisas.
Todos nós precisamos de criar. Criamos é coisas diferentes.
Todos nós nos alimentamos de criatividade. Sentimos alívios diferentes de actividades criativas que são muito pessoais.
O início do acto de criar é pessoal, muito nosso, e passa por nos expormos a situações e meios diferentes, e por recombinarmos essas experiências dentro de nós, produzindo algo novo.
Mas, como não somos grandes máquinas de retenção de tudo aquilo que nos passa pela mente, ou pelos olhos, (pelo menos, a maioria de nós não é) aconselho tomarem notas.
Qualquer forma de registo com que possam ajudar a mente a reter e, ao qual possam regressar se for caso disso, é uma forma eficaz de absorver, rever e recombinar todas aquelas pequenas coisas que serão úteis no futuro.
Assim, enquanto penso num possível motivo para uma reacção humana, descubro um caminho para uma personagem. Ao executar uma receita nova, descubro uma fragrância que me transporta para outro sítio. Enquanto oiço um livro, tenho duas ideias para artigos. E, por aí fora…
A única prática que não abre as portas da criatividade é o oblívio. O vazio. O nada.
E, o stress faz um bom serviço ao oblívio. Atira-nos para o nada. Corta-nos a vista da paisagem. Bloqueia-nos a criatividade.
Porque…
Nesta [pausa de domingo] olhem em volta. Apontem o que vêm.
… grande ou pequeno, não importa. Vejam-no e retenham-no. Mais nada.
Ou façam um vídeo de algo que vos despertou o interesse.
Ou tirem uma foto.
Capturem essa imagem de alguma forma. Para que, daqui a uns dias, possam voltar a ela. Para que, daqui a uns tempos, a usem em algo criativo.
Para que ela, por si só, represente um momento de paz criativa de um dia que se quer de descanso regenerador de criatividade.
O início da criatividade está em tudo aquilo que é positivo e que deixamos entrar na nossa vida.
desejo-vos uma excelente pausa de Domingo!
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Referências:
- Newsletter deste blog (subscrevam o blog por email e recebam a newsletter todos os sábados)
- #the100daychallenge
- Abstra(c)to – Um documentário para o Artista que há em ti
- O Diabo no Cruzamento de Robert Johnson
- Jay Shetty
Muito Bom!
Gostei!
Olá, Helena. Obrigada!
Até breve!